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29/08/2014 13:18 - Pequenas cidades passam longe da crise

Tendo como principal a atividade rural e emprego público, micromunicípios mineiros têm economia de subsistência

 

 

Quatro cidades, das 25 com menor número de habitantes do Brasil, estão em Minas Gerais. E, enquanto a maioria dos municípios brasileiros sente os impactos do baixo crescimento econômico do país, as pequenas Serra da Saudade, Cedro do Abaeté, Grupiara e Doresópolis não têm suas rotinas em nada alteradas pela situação macroeconômica. As feirinhas mensais, os cursos de pintura em tecido e os ônibus que passam poucas vezes por semana para levar a população para a vizinhança seguem o mesmo ritmo calmo de sempre.

 

Serra da Saudade, no Centro-Oeste mineiro, é a cidade menos populosa do país, segundo a estimativa populacional divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com apenas 822 moradores, a cidade tem 347 quilômetros quadrados de extensão. Maior que Belo Horizonte, que possui 331 quilômetros quadrados.

 

Ao todo, o município possui 19 empresas, incluindo uma padaria, um armazém e alguns estabelecimentos de serviços. Mas o forte da economia local mesmo não está na área urbana e sim na rural.  a pecuária de corte, que emprega boa parte da população local. Outra fatia trabalha na prefeitura, que é a maior empregadora da cidade.

 

Segundo a prefeita Neusa Maria Ribeiro, a cidade aposta agora na atração de turistas, uma vez que faz parte do Circuito Caminhos do Indaiá, nome que faz referência ao rio que corta a região. A cidade atrai visitantes pelas belezas naturais e patrimônios históricos, como a ponte por onde passavam viajantes que trabalhariam na construção de Brasília, na década de 60. Para receber os turistas, não possui hotéis mas apenas uma pousada e algumas pensões. Há moradores que alugam quartos também como forma de lucrar com o turismo.

 

Qualificação - Outra aposta de Serra da Saudade é na qualificação de mão de obra para atuar no próprio município. Como não há indústrias, o perfil dos cursos foge um pouco do convencional. Em vez de aulas de mecânica, por exemplo, a população local busca cursos de manicure e pintura em tecidos.

 

"A prefeitura não consegue dar emprego para todo mundo. Então buscamos dar cursos que permitam trabalho em casa sem a necessidade de abrir uma empresa como o de manicure.  assim que conseguimos não ser afetados pelo baixo crescimento do país. Tentamos manter o dinheiro aqui na cidade mesmo", afirma.

 

Com o mesmo objetivo, é realizada uma feira de artesanato e culinária uma vez ao mês, geralmente perto do quinto dia útil para que o salário dos trabalhadores e aposentados circule no município.

 

Cedro do Abaeté, na região Central, com seus 1.222 habitantes é a sétima cidade menos populosa do país. Com apenas 15 empresas e um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 9,36 milhões, o município depende muito da prefeitura e do salário dos aposentados para ser mantido.

 

"Não temos turismo, nem indústrias e o comércio é fraco. As pessoas mais novas que não trabalham na prefeitura saem da cidade. Ficam os aposentados porque é um lugar tranqüilo para morar", afirma o chefe de gabinete da prefeitura, Carlos Rodrigues Pinto.

 

O município nasceu do garimpo de diamantes que não existe mais. Em 1963, quando se tornou cidade independente, possuía 5 mil moradores. Agora conta com apenas 1,2 mil. Para tentar segurar as pessoas na cidade, a prefeitura está estimulando a produção de leite com a instalação de tanques comunitários de armazenamento. A pecuária de corte é uma atividade que emprega boa fatia da população.

 

"A crise do país não nos afeta porque estamos praticamente fechados aqui com a nossa realidade. Os salários dos servidores da prefeitura e dos aposentados não mudam. E a carne da região continua sendo vendida", afirma. Para se ter uma noção de quão fechado é o município, quem quer sair dele de ônibus tem apenas uma opção. Uma única linha sai duas vezes por semana tendo como único destino a vizinha Abaeté.

 

Grupiara, no Alto Paranaíba, tem 1.415 habitantes e é a 14ª cidade menos populosa do país. O município tem um PIB de R$ 16,08 milhões e apenas 35 empresas. E Doresópolis, no Centro-Oeste de Minas, com 1.512 moradores, é a 22ª cidade brasileira com menor população. O PIB do município, que possui 47 empresas instaladas, gira em torno de 14,6 milhões.

 

 

Veículo: Diário do Comércio - MG

 

 

 

 

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