Economia
28/10/2013 11:14 - Preços de São Paulo aumentam 0,39% na 3ª semana de outubro
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou uma alta de 0,39% na terceira quadrissemana de outubro. O número representa uma alta maior em relação a segunda leitura do mês, quando apresentou um avanço de 0,37%. Na terceira medição de outubro, o índice havia ficado em alta de 0,2%. O resultado foi apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) .
A inflação no grupo Habitação desacelerou para 0,15% na terceira leitura do mês, de 0,25% na segunda quadrissemana, assim como Transportes passou para 0,13%, de 0,16%. Saúde também perdeu força, ao passar de 0,65% para 0,41%, na mesma base de comparação.
Já a alta nos preços em Alimentação acelerou para 0,9%, ante 0,61% na leitura anterior, bem como Despesas Pessoais subiu para 0,67%, de 0,51% na segunda quadrissemana. No grupo Educação a alta nos preços também foi ligeiramente maior, ao subir para 0,13%, de 0,10% na leitura anterior.
No grupo Vestuário, a terceira leitura de outubro marcou uma deflação de 0,03%, frente a alta de 0,25% na segunda leitura.
A carne bovina e o tomate foram os itens alimentícios que mais tiveram seus preços elevados no IPC. Segundo a Fipe, o preço do tomate subiu quase oito pontos porcentuais entre a segunda quadrissemana e a terceira de outubro, ao sair de 3,34% para 11,31%, num sinal de que a sazonalidade favorável dos in natura chegou ao fim. Segundo o coordenador do IPC, Rafael Costa Lima, a alta não deve parar por aí. "O tomate está subindo mais de 11% e nas pesquisas de ponta (mais recentes) a taxa já está positiva em 36%",
A carne bovina também está contando com um período desfavorável e os preços deram um salto na passagem da segunda para a terceira leituras de outubro, de 3,53% para 5,04%. "Muitos produtos do grupo Alimentação estão subindo, especialmente as carnes", afirmou.
Segundo Costa Lima, o fato de mais itens alimentícios integrarem a lista das maiores pressões no IPC indica que o grupo Alimentação deve continuar se intensificando e fechar o mês de outubro com elevação de 1,18%, após variação de 0,90% na terceira leitura deste mês.
"A sazonalidade (desfavorável) de fim de ano está se configurando, com a taxa de Alimentação mais forte. A inflação deve se acelerar, mas não deve ficar fora da normalidade", disse e manteve a projeção de elevação de 0,46% no IPC de outubro e de 4,30% no fechamento do ano.
"Como o grupo Habitação desacelerou mais que o esperado na terceira leitura, deve equilibrar resultado final, já que Alimentação acelerou um pouco mais", completou o especialista da Fipe.
Veículo: DCI
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