Economia
03/07/2013 10:58 - Potencial do mercado justifica investir
Um dos modelos de comércio eletrônico mais reverenciados pelas empresas no mundo, a Amazon, criada em 1993, levou uma década para dar o primeiro lucro, em 2003. E nove anos depois, no fim de 2012, sem ficar imune à crise global e com a necessidade de ampliar investimentos, ela voltou ao prejuízo. O caso acaba sendo citado pelos executivos do setor, ao comentarem como o processo inicial de crescimento das empresas demora para levá-las ao lucro.
A maioria das grandes redes virtuais do Brasil tem poucos anos de vida, sinal de que o setor no país ainda está engatinhando, período em que a virada de resultados é difícil de acontecer. Nesse intervalo, os gastos são naturalmente mais altos para garantir uma fatia do mercado. A B2W opera há sete anos e a Nova Pontocom, há dois anos. O Walmart.com foi criado há cinco anos. Comprafacil tem dez anos e o Magazineluiza.com, 14 anos. Esses dois últimos não informam em material de resultados se registram lucro ou prejuízo.
"Nós não temos dúvida nenhuma de que esse é um grande negócio. Eu poderia dizer o contrário, até porque isso afasta a concorrência, mas as condições do mercado local só favorecem o setor a longo prazo no Brasil", German Quiroga, presidente da Nova Pontocom.
Potencial de crescimento do consumo no Brasil nas próximas décadas, expansão da base de computadores e smartphones nas classes de menor renda, expectativa de investimentos na infraestrutura (melhorando as condições de distribuição no país) são alguns dos fatores citados pelas redes.
"Apesar das condições atuais mostrarem rentabilidades baixas, o fato é que a empresa que busca ser líder nesse setor no mundo precisará ter uma operação no Brasil", disse André Pimentel, sócio da consultoria Performa Partners. A Amazon vende o leitor digital Kindle no país desde 2012, em parceria com a Nova Pontocom. Outro grupo de atuação mundial, a Rakuten opera no país desde 2011 com seu modelo de shopping virtual. Vê no Brasil potencial de crescimento de pequenos e médios negócios, foco de atuação da Rakuten no mundo.
Veículo: Valor Econômico
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