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02/02/2012 10:02 - IPP perde força e fecha 2011 em 2,61%

Indicador que mede a evolução dos preços de produtos na "porta da fábrica" caiu 0,17% em dezembro.


O Índice de Preços ao Produtor (IPP), divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), teve queda de 0,17% em dezembro do ano passado. No mesmo mês de 2010, a taxa havia sido de 0,43%. Com o fechamento de dezembro, a inflação do produtor medida pelo indicador subiu 2,61% em 2011, contra aumento de 8,04% em 2010.

Ainda segundo o IBGE, no mês passado, 13 das 23 atividades pesquisadas tiveram variação positiva, mesma quantidade que em novembro. As maiores variações foram registradas nas atividades: impressão (-2,89%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-2,45%), fumo ( 1,92%) e outros equipamentos de transporte ( 1,33%). No acumulado de 2011, as maiores variações ocorreram em calçados e artigos de couro ( 17,92%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-11,82%), borracha e plástico ( 9,03%) e outros produtos químicos ( 8,38%).

O instituto começou a divulgar o indicador a partir de abril do ano passado. O índice mede a evolução dos preços de produtos na "porta da fábrica", sem impostos e fretes, de 23 setores da indústria de transformação. O IPP teve ainda sua taxa de novembro do ano passado revisada, de estabilidade (0,0%) para alta de 0,02%.

A queda de dezembro é a maior desde junho de 2011 (-0,65%), informou o gerente do IPP da Coordenação de Indústria do IBGE, Alexandre Brandão. Segundo ele, a piora no cenário internacional no final do ano, que levou à menor demanda global, e recuo de preços internacionais como commodities, conduziu ao resultado de queda.

Brandão comentou que, em dezembro, houve melhora no câmbio para o exportador, com a desvalorização do real frente ao dólar. Mas o efeito cambial benéfico entre as indústrias exportadoras não compensou todo o impacto da crise, que derrubou os preços na "porta de fábrica", pesquisados pelo IPP.

Um dos mais visíveis exemplos foi o comportamento de alimentos, atividade de maior peso no IPP, e que mostrou queda de 0,22% contra novembro. Brandão explicou que a atividade tem participação de 18% no total do desempenho do indicador. "Qualquer variação em alimentos mexe muito com a taxa do IPP", afirmou.

Têxtil - Outros setores que também sentiram o impacto da crise foram têxtil e outros produtos químicos, que mostraram variações negativas de preços de 0,18% e de 1,16% em dezembro ante novembro, respectivamente.

O menor ímpeto da inflação dos alimentos levou à perda de força da inflação na "porta de fábrica", medida pelo IPP em 2011, que subiu 2,61% no exercício passado, ante 8,04% em 2010. Brandão comentou que o ambiente de preços entre os alimentos no ano passado foi bem menos pressionado do que no ano anterior.

O especialista lembrou que, em 2010, houve aumentos de preços em produtos como soja e açúcar cristal, de grande peso na formação do indicador. Mas em 2011 a soja encerrou o ano com queda de preços e o açúcar nem entrou na lista de maiores influências positivas da taxa anual do índice.

O IPP poderia ter desacelerado de forma mais intensa, entre 2010 e 2011, se não fosse o segmento "Outros Produtos Químicos", cuja taxa de variação de preços foi de 8,38% no ano passado. Embora tenha sido mais fraca do que a apresentada em 2010 (15,76%), ela foi suficiente para que a atividade fosse a maior influência positiva na composição da taxa anual do índice.

Brandão explicou que este segmento tem estreita ligação com a evolução de preços do petróleo, que subiram muito no ano passado devido ao ambiente de turbulência no Oriente Médio, causada pelos efeitos da "Primavera Árabe". "Como os preços do petróleo subiram, este segmento também mostrou alta de preços", resumiu. (AE)



Veículo: Diário do Comércio - MG

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