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27/12/2011 09:53 - Brasil encerra 2011 como a 6ª maior economia do mundo, diz consultoria

Pela estimativa do Centro para Pesquisa Econômica e Negócios, ao final do ano, PIB brasileiro superará o do Reino Unido em US$ 30 bi


A crise do sistema financeiro internacional de 2008, somada aos períodos de recessão ou de baixo crescimento no Reino Unido e de expansão no Brasil nos últimos quatro anos, precipitou a chegada do País ao posto de sexta maior potência econômica, superando os britânicos.

O dado, ainda não oficial, foi revelado pelo jornal The Guardian e se baseia em análises e projeções de especialistas do Centro para Pesquisa Econômica e Negócios (CEBR), de Londres. A mudança é a segunda mais importante do ano: no primeiro semestre, a China já havia passado o Japão.

O ranking elaborado pelo CEBR coloca, pela ordem, Estados Unidos, China, Japão, Alemanha e França nas cinco primeiras posições. Aí surge a mudança: enfraquecido por um ritmo de crescimento baixo, avaliado pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) em 0,9% em 2011, o Reino Unido não consegue mais competir com o Brasil, mesmo que o PIB do País registre ampliação modesta, de 3% neste ano, bem inferior à projeção inicial.

Segundo o CEBR, o PIB do Brasil deve fechar o ano em £ 1,61 trilhão (US$ 2,51 trilhões, em números de ontem), enquanto o do Reino Unido não superará £ 1,58 trilhão (US$ 2,48 trilhões). A ultrapassagem deve se consolidar nos próximos anos, já que as projeções indicam crescimento de 0,5% em 2012 e de 1,8% em 2013 para os britânicos - sempre inferior ao ritmo brasileiro.

Os dados do CEBR confirmam as análises ao longo do ano de dois outros institutos, o Economist Intelligence Unit (EIU) e o Business Monitor International (BMI), além do Fundo Monetário Internacional (FMI). Todos apontam a tendência: o Brasil - assim como Rússia e Índia - ultrapassará os quatro maiores mercados europeus - Alemanha, França, Reino Unido e Itália - nesta década. Ao superar os britânicos, a economia brasileira está no meio do caminho, à frente também da Itália, superada em 2010, e já colada na da França.

De acordo com o diretor executivo do CEBR, Douglas McWilliams, as causas do declínio são evidentes: a crise da Europa, somada ao alto endividamento no bloco e à necessidade premente de reduzir déficits e dívidas, leva a políticas de austeridade que desaceleram o crescimento e precipitam a ascensão dos grandes emergentes. "O Brasil tem batido os países europeus no futebol há muito tempo, mas ultrapassá-los no campo da economia é um fenômeno novo", disse McWilliams ao Guardian.

Para o economista, a produção de matérias-primas beneficia Brasil, Rússia e Índia, como também a China. O resultado é que, até 2020, o ranking de maiores economias será completamente alterado em relação ao início do século: os Brics ocuparão a segunda, a quarta, a quinta e a sexta posições, respectivamente com China, Rússia, Índia e Brasil, dividindo espaço com Estados Unidos, a primeira potência, e Japão, a terceira.

Na Europa, que enfrenta a mais grave crise desde 1929, a notícia foi recebida com misto de admiração pelas conquistas do Brasil e de amargura pela má fase da União Europeia. Em Paris, Le Monde dedicou reportagem ao "aumento da potência do Brasil". Em Londres, o Financial Times foi realista: "Na realidade, ainda há muito trabalho para ser feito. Todos os Brics ainda estão muito atrás em PIB per capita", disse o periódico, lembrando as posições dos quatro países no ranking do Banco Mundial - todos a partir do 50.º lugar.

Como de praxe entre britânicos, além da admiração pelo Brasil a notícia foi recebida com uma pitada de rivalidade. Para o Daily Mail, mais importante que a classificação é a disputa local. Em sua manchete, o jornal ignorou o Brasil e afirmou: "Economia britânica deve superar a da França em cinco anos".



Veículo: O Estado de S.Paulo

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