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01/09/2011 10:31 - Empresas reagem contra plano

Indústrias de móveis e calçados que investiram em inovação e tecnologia oneradas.

 

Indústrias mineiras dos setores de móveis e calçados estão se organizando para reagir contra o Plano Brasil Maior, que para muitas delas, longe de gerar benefícios, acabou onerando a contribuição patronal para a Previdência Social. Em Ubá, o Sindicato Intermunicipal das Indústrias Moveleiras (Intersind) pretende depositar a contribuição em juízo. Já em Nova Serrana, o Sindicato das Indústrias de Calçados (Sindinova) está reunindo seus associados para fazer um levantamento e saber que medidas tomar para resguardar aquelas empresas que acabarão pagando mais tributos em função das novidades introduzidas pelo plano do governo federal.

 

O problema afeta principalmente indústrias que investiram em inovação tecnológica e modernização e que, por isso, geram menos emprego e têm faturamento alto. "Aqui na região de Ubá, 20% das indústrias vão ser prejudicadas, mas elas representam 90% do faturamento do polo. Não podemos permitir que elas sejam oneradas, se for o caso vamos depositar a contribuição em juízo", disse ontem o presidente do Intersid, Michel Henrique Pires.

 

O governo, segundo o presidente do Intersid, argumenta que o setor será beneficiado com outros itens do plano, como o Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra), mas o polo de Ubá não exporta. "Quem investiu em maquinário e tecnologia e conseguiu reduzir a mão de obra agora está sendo punido. O governo está premiando empresas obsoletas", protesta Pires.

 

O que acontece é que a mudança foi boa para empresas que têm muitos empregados, já que quanto maior for a folha de pagamento, maior a economia. Assim, quando pararam para fazer as contas, algumas empresas descobriram que acabariam pagando mais tributos.

 

A Lufer Estofados, de Ubá, segundo a contadora Maria do Rosário Garcia Machado, já sabe que será onerada e não irá se conformar. "Vamos agir junto com o sindicato, seguindo sua orientação", adianta.

 

A região de Ubá, com mais sete cidades da Zona da Mata (Guidoval, Piraúba, Rio Pomba, Rodeiro, São Geraldo, Tocantins e Visconde do Rio Branco), é o maior polo moveleiro de Minas Gerais. A produção de móveis é a principal atividade econômica da região e suas empresas, as maiores arrecadadoras de impostos. Cerca de 20 mil empregos diretos e indiretos são gerados em aproximadamente 400 indústrias.

 

Insegurança - Em Nova Serrana, polo produtor de calçados esportivos, o plano também gera insegurança. Segundo o presidente do Sindinova, Ramon Alves do Amaral, as empresas têm levado a apreensão ao sindicato. Embora boa parte do polo calçadista vá se beneficiar da medida, as indústrias que sairão perdendo são exatamente as que mais se modernizaram e investiram em tecnologia. O destaque fica para aquelas que trabalham com injetoras - máquinas usadas na produção de solados e sandálias de plástico -, que empregam pouca mão de obra e têm faturamento mais alto.

 

Em outros casos, o plano do governo federal não significou qualquer melhora para a empresa.  o que aconteceu com a Cromic Calçados, de Nova Serrana, que emprega 170 pessoas. "Nós teremos um pequeno benefício, quase irrisório, quando a produção diminuir", estima o proprietário, Júnior César Filho. Por exemplo, nos meses de dezembro e janeiro, quando a Cromic reduz drasticamente sua produção, ela pagará uma contribuição menor, mas no balanço do ano não será afetada.

 

No Plano Brasil Maior, o governo abriu mão de recolher a contribuição para o INSS, que representa 20% do valor gasto com o salário dos funcionários. Para compensar parte da perda de receita, decidiu criar um novo tributo que incidirá sobre o faturamento das companhias. Para as empresas dos setores têxtil, calçadistas e moveleiro, o novo tributo terá alíquota de 1,5%. No caso da área de software, o percentual é de 2,5%. O que os empresários reivindicam, em nível nacional, é a redução da alíquota para que a desoneração alcance um número maior de empresas.

 


Veículo: Diário do Comércio - MG

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