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27/07/2011 13:06 - Comércio fica fora de agenda do encontro entre Dilma e Cristina

Relações externas: Presidentes de Brasil e Argentina querem usar visita para passar imagem de harmonia

 

Dois meses depois do forte atrito comercial que levou à retenção de milhares de produtos nas fronteiras entre Brasil e Argentina, a presidente argentina, Cristina Kirchner, chega sexta-feira ao Brasil para comemorar, com a presidente Dilma Rousseff, o bom estado nas relações bilaterais. Será uma "visita política", às vésperas do lançamento da campanha eleitoral na Argentina, como define uma autoridade do Ministério de Relações Exteriores.

 

Dilma, segundo um de seus auxiliares, quer manter o tema comercial nos escalões técnicos e evitar que ele chegue à agenda presidencial - embora o assunto possa ser mencionado na conversa entre as duas presidentes. A agenda da visita se destina claramente a divulgar uma imagem de harmonia entre os dois governos. Cristina Kirchner irá, por exemplo, inaugurar o prédio da Embaixada da Argentina, no local destinado ao país desde a inauguração de Brasília.

 

Um dos temas ressaltados na visita será o acordo de cooperação, já firmado entre os dois países, para construção de dois reatores nucleares de pesquisa, usando tecnologia argentina.

 

Pelo acordo, assinado em janeiro, Brasil e Argentina construirão em conjunto, e com custos divididos, dois reatores de 30 MW, os maiores do gênero dedicados à pesquisa na América Latina. As medidas necessárias para realização do projeto serão tratadas na sexta-feira pelas duas presidentes, que também devem conversar sobre investimentos nos dois países.

 

Embora ainda haja queixas de empresários brasileiros, em relação à demora na liberação de licenças prévias de importação para mercadorias brasileiras destinadas ao mercado argentino, o governo brasileiro tem classificado os problemas de "pontuais" e há um esforço para minimizar os atritos com o vizinho. Da parte argentina, segundo um funcionário do governo argentino, a ordem é "não fazer onda" e garantir um clima positivo durante a visita de Cristina.

 

Os dois governos negam que as exigências de licenças de importação para automóveis, pelo Brasil, tenha levado a novas filas de automóveis na alfândega brasileira. Além disso, as recentes notícias de uso da Argentina para invasão de produtos asiáticos no país são contestadas pelo Ministério do Desenvolvimento brasileiro, que garante não haver aumento significativo de importação de produtos argentinos, em termos absolutos.

 

Segundo técnicos do governo, com a barreira impostas a produtos chineses, devido a processos antidumping, até aumentaram, em alguns casos, as importações de produtos similares vindos da Argentina. Embora percentualmente esse aumento pareça significativo, e chegue a superar 5.000%, como no caso de alto-falantes, o crescimento real é quase nulo.

 

O grande percentual se deve à base de comparação muito pequena: no caso dos alto-falantes, as importações da Argentina passaram de menos de US$ 200, no primeiro do semestre do ano passado, para US$ 10,5 mil este ano, o que representa 0,04% do total importado em alto-falantes pelo Brasil no período.

 

Após a retaliação brasileira, no início do ano, com a exigência de licenças prévias para importação de automóveis - principal produto argentino de exportação ao Brasil - o governo brasileiro acredita ter moderado o impulso protecionista do vizinho, que vinha retendo por muito mais de 60 dias a liberação de licenças para entrada de mercadorias brasileiras.

 

Embora o protecionismo seja uma ferramenta adotada para impelir as empresas a fabricar em território argentino, parte dessas medidas de contenção de importações se deve também às reações do mercado à insegurança trazida pelo processo eleitoral argentino.

 

Na avaliação do governo brasileiro, a tendência de aumento dos fluxos de saída de moeda estrangeira da Argentina durante as eleições torna mais delicada a situação econômica do vizinho, o que exige de ambos os governos um esforço adicional para evitar turbulências na relação econômica entre os dois maiores sócios do Mercosul.

 


Veículo: Valor Econômico

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