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18/11/2010 11:32 - Indicadores apontam alta inferior a 0,5% no PIB do 3º trimestre

Dois indicadores antecedentes da atividade brasileira confirmaram, ontem, a desaceleração do ritmo de crescimento brasileiro no terceiro trimestre. O índice de atividade econômica do Banco Central (BC), IBC-Br, fechou o trimestre julho-setembro com um pequeno crescimento de 0,35% sobre os três meses anteriores.

 

Já o índice calculado pelos economistas da área de pesquisa macroeconômica do Itaú Unibanco, indica que o Produto Interno Bruto (PIB) passou por um avanço de 0,2% nos três meses entre julho e setembro na mesma comparação, já considerando os fatores sazonais.

 

Os números representam uma queda acentuada em relação à expansão registrada no segundo trimestre e medida pelo PIB oficial, que foi de 1,2% em relação ao primeiro trimestre. O resultado do período de abril a junho já havia representado um ritmo inferior ao crescimento de 2,7% do PIB do primeiro trimestre do ano em relação ao fechamento de 2009. No primeiro e no segundo trimestres, os dois indicadores - do BC e do Itaú Unibanco - anteciparam corretamente o movimento do PIB. Se confirmado um crescimento baixo no terceiro trimestre, o resultado será o menor desde o início de 2009, quando o país registrou retração de 1,6% sobre o trimestre anterior.

 

Os dados do Banco Central, contudo, indicam que a reversão pode ter começado. Depois de cinco meses de estagnação, o índice de atividade do BC voltou a crescer, fechando o mês de setembro com alta de 0,7% sobre o mês anterior, considerando o ajuste sazonal. A expectativa dos economistas é que a economia brasileira se mantenha em expansão nos próximos meses.

 

A desaceleração no trimestre é explicada, em boa medida, pela produção industrial ainda fraca, na avaliação do economista do Itaú Unibanco, Aurélio Bicalho. Ao longo dos últimos três meses encerrados em setembro, o desempenho da atividade foi marcado por uma produção industrial relutante, mesmo com os indicadores apontando que a demanda doméstica se manteve bastante aquecida. Isso porque boa parte da produção nacional foi substituída por bens de consumo importados, o que evidentemente subtraiu pontos do PIB.

 

Houve, ainda, um forte ajuste de estoques em alguns setores da indústria nesse período, já que a produção caiu em meio à forte aceleração das vendas no comércio varejista, completa Bicalho.

 

Para o banco, o PIB do trimestre deve fechar com alta 0,2% sobre os três meses anteriores. "Esperamos uma redução na taxa de crescimento do PIB no terceiro trimestre, embora a atividade econômica tenha acelerado no período entre julho e setembro", diz o economista.

 

A produção industrial voltou a apresentar recuo em setembro, de 0,2%, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal (PIM), a quinta queda nos últimos seis meses, lembra o diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco, Octavio de Barros. Segundo ele, o dado do IBGE reforça a percepção de desaceleração do PIB no terceiro trimestre, que deve ser o mais fraco desde o primeiro trimestre de 2009.

 

"Preliminarmente, projetamos alta de apenas 0,3% para o crescimento do PIB ante o trimestre anterior, caracterizada pela continuidade do ajuste de estoques em alguns setores importantes (automóveis e siderurgia), iniciado no segundo trimestre", apontou o chefe do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco em relatório da semana passada.

 

Já o economista-sênior do banco Santander, Maurício Molan, acredita em expansão um pouco maior do PIB, de 0,6%, e em continuidade dessa expansão no quarto trimestre. "A economia voltou a crescer em ritmo forte", diz o analista. De fato, o IBC-Br de setembro foi o primeiro, desde abril, que apresentou crescimento em relação ao mês anterior.

 

Para Molan, as condições continuam muito favoráveis em termo de demanda e mesmo com relação à política monetária, "expansionistas" na avaliação dele. "Não há motivo para a demanda recuar e a tendência é a volta da produção", completa.

 

O analista do Santander, ressalta, no entanto, que a tendência para a inflação também é de alta, dado o cenário positivo da economia. Segundo ele, há diversos fatores que contribuem para isso, como a demanda forte e a economia operando a plena capacidade, sem ociosidade dos fatores de produção. Há ainda um choque externo de alimentos que é inflacionário e, o mais importante, diz ele, as expectativas de inflação em alta. O banco acredita que será necessário iniciar um novo ciclo de elevação de juros já em janeiro, na primeira reunião do novo Banco Central, levando a Selic para 13% ao ano até julho. Hoje a taxa básica está em 10,75% ao ano.

 


Veículo: Valor Econômico

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