Economia
04/08/2010 11:04 - Cesta básica encarece R$ 1,14 em julho
O preço da cesta básica na região manteve-se praticamente estável em julho, com variação positiva de 0,33 % - o que significa acréscimo de R$ 1,14 no bolso dos consumidores em relação ao mês anterior.
Por isso, o custo médio da cesta (composta por 34 itens de necessidade básica) passou de R$ 344,55 para R$ 345,69, de um mês para outro, segundo pesquisa da Craisa (Companhia de Abastecimento Integrado de Santo André).
O único grupo a apresentar alta no mês passado foi o de alimentos industrializados, com reajuste de 1,70%. Os demais, de higiene pessoal, limpeza doméstica e de hortifrutigranjeiros, apontaram queda de 1,28%, 0,98% e 5,48%, respectivamente.
Itens como o tomate e a batata puxaram o valor da cesta básica para baixo, com quedas de 19,20% e 15%. "No caso do tomate - que nos últimos meses registrou R$ 4 o quilo -, aponta queda já que no inverno o consumo é menor. Hoje, o quilo está a menos de R$ 2", conta Fábio Vezzá De Benedetto, engenheiro agrônomo da Craisa e responsável pelo levantamento.
Na contramão, o pacote de 500 gramas de farinha de mandioca torrada lidera o ranking dos produtos mais caros durante julho.
"Nesse caso, o aumento não é causado por nenhum fenômeno climático ou de safra, mas pela concorrência entre os super e hipermercados, que fixam valores de acordo com o público da unidade de compras", explica Benedetto. Segundo ele, o preço dos pacotes variam entre R$ 1 e R$ 1,60.
Em seguida, o quilo da carne bovina de primeira é o item que mais pesa no carrinho do consumidor, cuja alta foi de 10,86%. Nesse caso, a explicação é que estamos em período entressafra. Devido aos dias secos e frios, no inverno o pasto fica prejudicado e a alimentação do gado fica por conta, quase que exclusiva, da ração.
"Isso gera custo adicional para o produtor, que repassa ao preço final do produto, chegando aos bolsos dos consumidores do Grande ABC. Chamamos esse período de safra das carnes, por ser sazonal", enfatiza o engenheiro agrônomo da Craisa.
A combinação feijão com arroz ficou praticamente balanceada em julho. Enquanto o quilo do grão teve reajuste de 3,70%, o pacote de cinco quilos do cereal apresentou queda de 3%.
No caso do feijão, a alta é justificada pela falta do item nos mercados. Como o grão estava muito barato no início do ano, o produtor não encontrou vantagens para mandar o item para São Paulo e acabou vendendo nas proximidades de onde é produzido. Com isso, faltou o produto nos mercados e o preço se elevou, explica o diretor da Bolsa de Cereais de São Paulo, Rui Roberto Russomano.
Veículo: Diário do Grande ABC
Veja mais >>>
03/01/2025 10:43 - Pix já é a forma de pagamento mais usada no Brasil28/06/2024 10:20 - GPA conclui processo de venda de postos de combustíveis
27/06/2024 09:00 - Grupo Zaffari anuncia investimento de R$ 1,5 bilhão em novos empreendimentos
24/06/2024 11:21 - Rede Festival implanta soluções para gestão de frota e reduz custos
21/06/2024 09:05 - Spani anuncia investimento de R$ 45 milhões com nova loja Paulínia
20/06/2024 09:06 - Flex Atacarejo prevê aumento nas vendas durante as festas juninas
18/06/2024 08:46 - ExpoSuper 2024 promete movimentar mais de R$ 1 bilhão no setor supermercadista catarinense
13/06/2024 09:25 - Com aquisição, rede britânica avança em foodservice
06/06/2024 09:30 - Festa Junina: supermercadistas esperam aumento nas vendas de produtos típicos
31/05/2024 10:19 - Consumidores americanos voltam a preferir supermercados
28/05/2024 09:06 - Varejista europeu busca expansão com abordagem múltipla
24/05/2024 10:05 - DM assina parceria com o Grupo Aliança
23/05/2024 08:50 - Trader Joe’s: consumidor quer valor, não preço
22/05/2024 09:28 - Paderrí investe na categoria de pães e bolos, trazendo maior valor agregado para o mercado
22/05/2024 09:22 - Satisfação do consumidor em abril atinge 77,95% na região Centro-Oeste do País