Notícias do setor
Economia
Jurídico
Tecnologia
Carnes / Peixes
Bebidas
Notícias ABRAS
Geral
Redes de Supermercados
Sustentabilidade
Estaduais
 





Você está em:
  • Notícias do setor »
  • Economia

Notícias do setor - Clipping dos principais jornais e revistas do Brasil

RSS Economia

01/07/2010 11:01 - Empresas aceleram contratações e investimentos

Capacidade instalada na indústria, porém, chega a 85,5%, nível mais alto desde agosto de 2008

 

Para atender ao crescimento expressivo da demanda, a fabricante de tintas Sherwin Williams aumentou entre fevereiro e abril em mais de 10% o número de empregados na produção, de 900 para pouco mais de 1 mil, além de ter recorrido a horas extras. "Por enquanto, essas contratações foram suficientes para dar conta da demanda, mas é possível que tenhamos que elevar em mais 2% ou 3% o pessoal até o fim do ano se a atividade continuar forte", diz o presidente da empresa, Mark Pitt. Segundo ele, com essas medidas, que ocorrem simultaneamente a investimentos habituais em troca de máquinas para desenvolvimento de novos produtos, a Sherwin Williams driblou eventuais gargalos de produção.

 

Na Ford, a inauguração de uma nova linha de motores em dezembro de 2009 dobrou a capacidade de produção desses itens, para 500 mil unidades por ano. Além disso, contratou neste ano 200 horistas para trabalhar na área de estamparia em São Bernardo do Campo e mais 109 engenheiros. "Nós tivemos algumas dificuldades com suprimentos, mas foram pontuais", afirma o diretor de relações governamentais da Ford para a América do Sul, Rogelio Golfarb, contando que a empresa também recorreu a horas extras.

 

Essas têm sido algumas das estratégias adotadas pelas empresas para enfrentar a demanda aquecida. Ainda assim, não têm sido suficientes para impedir a alta do nível de utilização de capacidade instalada (Nuci) na indústria de transformação, que subiu de 84,9% em maio para 85,5% em junho, segundo números com ajuste sazonal da sondagem da Fundação Getulio Vargas (FGV). "É o nível mais elevado desde agosto de 2008 e consideravelmente acima da média histórica", diz o economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves, que acredita, porém, numa evolução mais tranquila nos próximos meses. O recorde, de 86,7%, foi alcançado em junho de 2008. Entre 2004 e 2008, quando a economia cresceu com força, a média foi de 84%.

 

O Nuci segue muito pressionado no setor de material para construção. Em junho, subiu para 91,7%, um pouco acima dos 91,6% do mês anterior. É o recorde da série iniciada em 1993. A atividade no setor está muito forte, tanto no segmento residencial como no de infraestrutura, dada a retomada do investimento.

 

Pitt diz que a demanda mais forte pelos produtos da Sherwin Williams na primeira metade de 2010 veio do segmento industrial. O setor havia sofrido muito nos primeiros meses do ano passado, por causa do impacto da crise global, e agora mostra recuperação mais firme. Otimista, Pitt espera expansão do faturamento superior a dois dígitos neste ano.

 

No setor de bens de consumo duráveis (como automóveis e eletroeletrônicos), a ocupação de capacidade dá sinais de acomodação. Ficou em 89% em junho, depois de ter batido em 90,9% em maio. O fim da vigência do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) reduzido para veículos e eletrodomésticos da linha branca ajuda a explicar o movimento. Os fabricantes diminuíram um pouco o nível de produção, já que houve antecipação do consumo nos primeiros meses do ano.

 

Golfarb diz que a Ford não teve problemas para atender a demanda. Além das contratações e horas extras e do investimento na nova linha de motores, ele observa que ainda não houve uma forte retomada das exportações. Com isso, parte da produção que seria destinada ao mercado externo atendeu a demanda interna. De janeiro a maio, as vendas domésticas da Ford cresceram 14,6% sobre o mesmo período de 2009.

 

No segmento de bens intermediários, que engloba insumos como aço e produtos químicos, o Nuci ficou em 86,3% em junho, inferior aos 86,5% de maio. É um número que segue abaixo dos 87,4% da média de 2004 a 2008. No setor de bens de capital, a utilização de capacidade aumentou de 82,8% em maio para 83,2% em junho. Apesar da alta, é bem menos que os 89,6% de julho de 2008, no pico do pré-crise. A concorrência externa, num cenário de câmbio valorizado, contribui para a recuperação mais modesta do Nuci do setor.
 

 

Veículo: Valor Econômico

Enviar para um amigo
Envie para um amigo
[x]
Seu nome:
E-mail:
Nome do amigo:
E-mail do amigo:
Comentário
 

 

Veja mais >>>

03/01/2025 10:43 - Pix já é a forma de pagamento mais usada no Brasil
28/06/2024 10:20 - GPA conclui processo de venda de postos de combustíveis
27/06/2024 09:00 - Grupo Zaffari anuncia investimento de R$ 1,5 bilhão em novos empreendimentos
24/06/2024 11:21 - Rede Festival implanta soluções para gestão de frota e reduz custos
21/06/2024 09:05 - Spani anuncia investimento de R$ 45 milhões com nova loja Paulínia
20/06/2024 09:06 - Flex Atacarejo prevê aumento nas vendas durante as festas juninas
18/06/2024 08:46 - ExpoSuper 2024 promete movimentar mais de R$ 1 bilhão no setor supermercadista catarinense
13/06/2024 09:25 - Com aquisição, rede britânica avança em foodservice
06/06/2024 09:30 - Festa Junina: supermercadistas esperam aumento nas vendas de produtos típicos
31/05/2024 10:19 - Consumidores americanos voltam a preferir supermercados
28/05/2024 09:06 - Varejista europeu busca expansão com abordagem múltipla
24/05/2024 10:05 - DM assina parceria com o Grupo Aliança
23/05/2024 08:50 - Trader Joe’s: consumidor quer valor, não preço
22/05/2024 09:28 - Paderrí investe na categoria de pães e bolos, trazendo maior valor agregado para o mercado
22/05/2024 09:22 - Satisfação do consumidor em abril atinge 77,95% na região Centro-Oeste do País

Veja mais >>>