Notícias do setor
Economia
Jurídico
Tecnologia
Carnes / Peixes
Bebidas
Notícias ABRAS
Geral
Redes de Supermercados
Sustentabilidade
Estaduais
 





Você está em:
  • Notícias do setor »
  • Economia

Notícias do setor - Clipping dos principais jornais e revistas do Brasil

RSS Economia

29/04/2010 10:32 - Juro deve pesar no bolso até o final do ano

Aumentos da Selic em 2010 vão encarecer de forma considerável o crédito ao consumidor e a empresas, dizem especialistas

 

Pesquisar as condições oferecidas pelos bancos é a solução para conseguir empréstimos mais baratos, dizem os especialistas

 

A elevação de 0,75 ponto percentual da taxa Selic, que serve de parâmetro para todas as operações de crédito no país, não deve ter grande impacto sobre os juros pagos pelo consumidor e pelas empresas, no momento. Mas essa é apenas a primeira de uma série de altas que se estenderia ao menos até dezembro para terminar 2010 em três pontos percentuais, pelas projeções dos analistas- e, quando chegar o final do ano, tal aumento realmente pesará no bolso do brasileiro.

 

Se as expectativas se confirmarem e a Selic subir até 11,75% nos próximos meses, os juros mensais para os consumidores ficariam, em média, em 7% -maior nível desde novembro de 2009-, ante os atuais 6,77% ao mês, segundo cálculos feitos pela Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade) a pedido da Folha. Os juros cobrados no cheque especial, por exemplo, passariam de 7,34% ao mês para 7,57%, e os do crédito para aquisição de veículos saltariam de 2,33% mensais para 2,56%. Dessa forma, quem comprar, no fim de 2010, um carro de R$ 25 mil parcelado em 60 vezes, vai desembolsar aproximadamente R$ 2.528 a mais.

 

Para as empresas, os financiamentos também encareceriam bastante. Um empréstimo de capital de giro de R$ 50 mil pagaria R$ 5.131 de juros nessas circunstâncias, contra os R$ 4.763 de agora.

 

O objetivo do BC ao subir a Selic é justamente desestimular o consumo e esfriar um pouco a economia, que julga agora superaquecida, para impedir o crescimento da inflação. "Não existe muito efeito sobre as operações de crédito pequenas, como a compra de uma geladeira, cuja prestação tem alta de apenas R$ 2 com essa elevação de juros. No caso de uma aquisição maior, entretanto, o consumidor pensa duas vezes se os valores avançam", diz Miguel Ribeiro de Oliveira, responsável pela área de pesquisa da Anefac. As empresas, por sua vez, deixam de investir e de contratar novos funcionários, o que segura a renda da população.

 

Os bancos levam de uma semana a 15 dias para repassar os aumentos da Selic aos seus produtos, e demora cerca de seis meses até que os efeitos da decisão de elevar os juros sejam completamente sentidos. Mas um efeito psicológico faz com que os resultados da utilização desse instrumento de política monetária sejam acelerados, explica Haroldo Vale Mota, professor da Fundação Dom Cabral. "As pessoas estão mais informadas. Sabendo que as condições para compras pioraram de forma geral, preferem deixar de gastar", afirma.

 

Contra os juros, pesquisa

 

Depois de alcançarem picos durante o momento de maior pânico com a crise econômica internacional, as taxas de juros começaram a cair no início de 2009 e, em janeiro deste ano, tornaram a subir com a expectativa de aumento da Selic. No mês passado, entretanto, recuaram. E essa queda se deve, na avaliação dos especialistas, a um componente novo no mercado de crédito brasileiro: a concorrência entre as instituições bancárias.

 

Embora o setor seja bastante concentrado, alguns bancos, os públicos destacadamente, tornaram-se um pouco mais ousados na concessão de financiamentos nos últimos meses a fim de recuperar os lucros perdidos com as turbulências de 2008/2009 por terem deixado de emprestar. Por isso, têm reduzido os seus juros e devem continuar fazendo-o, forçando outros a serem comedidos na hora de elevar as suas taxas.

 

"Há uma verdadeira briga pelo cliente. Então, mesmo com esse aumento considerável durante 2010, o consumidor e as empresas podem conseguir crédito mais barato se pesquisarem entre as instituições. Só precisam evitar os financiamentos com prazo muito longo, que acabam ficando pesados, e não devem comprometer uma parcela muito grande do seu orçamento com dívidas", ensina Oliveira.

 

Veículo: Folha de São Paulo

Enviar para um amigo
Envie para um amigo
[x]
Seu nome:
E-mail:
Nome do amigo:
E-mail do amigo:
Comentário
 

 

Veja mais >>>

03/01/2025 10:43 - Pix já é a forma de pagamento mais usada no Brasil
28/06/2024 10:20 - GPA conclui processo de venda de postos de combustíveis
27/06/2024 09:00 - Grupo Zaffari anuncia investimento de R$ 1,5 bilhão em novos empreendimentos
24/06/2024 11:21 - Rede Festival implanta soluções para gestão de frota e reduz custos
21/06/2024 09:05 - Spani anuncia investimento de R$ 45 milhões com nova loja Paulínia
20/06/2024 09:06 - Flex Atacarejo prevê aumento nas vendas durante as festas juninas
18/06/2024 08:46 - ExpoSuper 2024 promete movimentar mais de R$ 1 bilhão no setor supermercadista catarinense
13/06/2024 09:25 - Com aquisição, rede britânica avança em foodservice
06/06/2024 09:30 - Festa Junina: supermercadistas esperam aumento nas vendas de produtos típicos
31/05/2024 10:19 - Consumidores americanos voltam a preferir supermercados
28/05/2024 09:06 - Varejista europeu busca expansão com abordagem múltipla
24/05/2024 10:05 - DM assina parceria com o Grupo Aliança
23/05/2024 08:50 - Trader Joe’s: consumidor quer valor, não preço
22/05/2024 09:28 - Paderrí investe na categoria de pães e bolos, trazendo maior valor agregado para o mercado
22/05/2024 09:22 - Satisfação do consumidor em abril atinge 77,95% na região Centro-Oeste do País

Veja mais >>>