Notícias do setor
Economia
Jurídico
Tecnologia
Carnes / Peixes
Bebidas
Notícias Abras
Geral
Redes de Supermercados
Sustentabilidade
Estaduais
 





Você está em:
  • Notícias do setor »
  • Economia

Notícias do setor - Clipping dos principais jornais e revistas do Brasil

RSS Economia

08/02/2024 10:11 - Inflação de janeiro fica em 0,42%, pressionada pela alta dos alimentos

A inflação oficial no mês de janeiro ficou em 0,42%, puxada principalmente pela alta no preço dos alimentos. Esse patamar fica abaixo do 0,56% apurado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no mês anterior, dezembro.


Em 12 meses, o índice soma 4,51%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Em janeiro, o grupo alimentação e bebidas, que tem maior peso na cesta de consumo das famílias (21,12%), subiu 1,38%. Isso significa um peso de 0,29 ponto percentual (p.p.) no IPCA do mês. É a maior alta de alimentação e bebidas para o mês desde 2016, quando o grupo alcançou elevação de 2,28%.


O IBGE explica que fatores climáticos foram os principais motivos que causaram o aumento no preço dos alimentos no começo de 2024.


"O aumento nos preços dos alimentos é relacionado, principalmente, à temperatura alta e às chuvas mais intensas em diversas regiões produtoras do país", explica o gerente da pesquisa, André Almeida.


Custos da alimentação
Entre os alimentos que mais pesaram no bolso do brasileiro estão a cenoura (43,85%), batata-inglesa (29,45%), feijão-carioca (9,70%), arroz (6,39%) e frutas (5,07%).


"Historicamente, há uma alta dos alimentos nos meses de verão, em razão dos fatores climáticos, que afetam a produção, em especial, dos alimentos in natura, como os tubérculos, as raízes, as hortaliças e as frutas. Neste ano, isso foi intensificado pela presença do El Niño", destaca Almeida.


O pesquisador contextualiza ainda que no caso do arroz, a Índia, maior produtor mundial, enfrentou questões climáticas que atingiram a produção e cortou as exportações no segundo semestre de 2023. O resultado é menos produto à venda e, consequentemente, maior o preço.


Transportes
O grupo transportes - o segundo que mais pesa na cesta mensal das famílias (20,93%) - ajudou a frear a inflação em janeiro. Houve deflação, ou seja, recuo nos preços, de 0,65%. O alívio veio de um vilão dos últimos meses, o preço das passagens aéreas. Depois de terem subido 82,03% no acumulado de setembro, outubro, novembro e dezembro do ano passado, os bilhetes vendidos pelas companhias aéreas caíram, em média, 15,22% em janeiro de 2024. Esse foi o item que teve o maior impacto negativo em todo o IPCA.


Ainda no grupo dos transportes, houve queda nos preços dos combustíveis (-0,39%), com os recuos do etanol (-1,55%), óleo diesel (-1,00%) e gasolina (-0,31%).

"Como a gasolina é o subitem de maior peso individual no IPCA, essa queda de preços em janeiro ajudou a conter o resultado geral do índice", analisa o gerente do IBGE.


O gás veicular, com aumento de 5,86%, foi o único dos combustíveis pesquisados a ter alta no mês.

Terceiro grupo com maior peso no orçamento familiar (15,31%), a habitação teve alta de 0,25%.


12 meses

O IPCA é considerado a inflação oficial do país, pois é o índice utilizado pelo Banco Central para perseguir a meta oficial de inflação (3% no acumulado de 12 meses, com tolerância de 1,5 p.p para mais ou para menos). O índice calcula o custo de vida de famílias que ganham entre um e 40 salários mínimos.


Com o resultado de janeiro, o acumulado de 12 meses diminuiu de 4,62% para 4,51%. É o quarto mês seguido com redução nesse acumulado. No mesmo mês do ano passado, o IPCA tinha sido de 0,53%.


INPC
O IBGE também divulgou nesta quinta-feira o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). A principal diferença dele para o IPCA é que apura a inflação para famílias com renda de um a cinco salários mínimos. O resultado do INPC em janeiro, 0,55%, ficou acima do IPCA por conta do maior peso que o grupo alimentação e bebidas tem para as pessoas dessa faixa de renda, ou seja, quanto menor a renda, maior o gasto proporcional com comida. O índice acumula alta de 3,82% em 12 meses.


Fonte:Agência Brasil

 

Enviar para um amigo
Envie para um amigo
[x]
Seu nome:
E-mail:
Nome do amigo:
E-mail do amigo:
Comentário
 

 

Veja mais >>>

01/04/2024 10:46 - Região Norte do País tem crescimento na indústria
14/03/2024 11:31 - Vendas no comércio retomam crescimento e têm alta de 2,5% em janeiro
13/03/2024 16:16 - Vendas do comércio na Páscoa devem crescer 4,5% e chegar a R$ 3,44 bi
06/03/2024 12:16 - Produção da indústria cai 1,6% de dezembro para janeiro
05/03/2024 16:37 - Mercado reduz para 3,76% previsão de inflação em 2024
01/03/2024 15:25 - Economia brasileira cresce 2,9% em 2023
20/02/2024 16:45 - Intenção de consumo das famílias cai 0,5% em fevereiro, aponta CNC
15/02/2024 16:35 - Mercado eleva previsão da inflação para 2024 e 2025
09/02/2024 16:05 - Setor de serviços avança 2,3% em 2023, revela o IBGE
06/02/2024 12:03 - Estimativas do mercado para inflação e PIB permanecem estáveis
02/02/2024 11:28 - Produção da indústria fecha 2023 com alta de 0,2%
30/01/2024 15:15 - Mercado reduz para 3,81% previsão para inflação de 2024
22/01/2024 11:32 - Mercado reduz novamente previsão de inflação para 2024
15/01/2024 15:44 - Inflação deve fechar este ano em 3,87%
11/01/2024 11:43 - IPCA chega a 0,56% em dezembro e encerra ano com alta de 4,62%

Veja mais >>>