Economia
09/02/2010 10:47 - Capacidade ociosa da indústria ainda é elevada, afirma federação paulista
Se depender do setor industrial brasileiro haverá crescimento sustentável da economia em 2010, sem pressão de demanda. A certeza é do diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Walter Sacca. "Mesmo que o PIB [Produto Interno Bruto] cresça 6% e a produção industrial avance 12% neste ano, ainda assim cresceremos com folga", afirma.
De acordo com Sacca, a indústria nacional está operando aproximadamente 6,2% abaixo do que operava no mês de setembro de 2008, época em que eclodiu a crise econômica mundial.
"Os investimentos maturados desde então garantem um crescimento de cerca de 10% da capacidade produtiva instalada, além dos ganhos de produtividade alcançados durante a recessão, portanto não há risco de inflação de demanda", tranquiliza o diretor da Fiesp.
Alumínio
No entanto, os preços podem subir por outros fatores. O alumínio, por exemplo, como insumo industrial teve seus preços elevados entre 22 e 24 % no mercado interno nos últimos quatro meses, de acordo com informações fornecidas pela Associação Brasileira de Alumínio (ABAL) em entrevista concedida ao DCI.
Mesmo com a demanda interna reprimida, o presidente da ABAL, Adjarma Azevedo, justificou o aumento apontando como principais fatores a variação do dólar e do preço da matéria-prima no mercado internacional.
Azevedo garantiu que não há qualquer descompasso entre a produção industrial de 1,6 milhão de toneladas (328 mil recicladas) e a demanda do mercado interno que ainda está 10% inferior aos números de 2008. "O setor primário exportou um excedente de aproximadamente 755 mil toneladas em 2009, sendo Japão, Suíça, Estados Unidos e Holanda os principais destinos", afirmou.
O presidente da Abal afirmou ainda que o setor de alumínio deve crescer neste ano.
"[O setor] vai acompanhar o crescimento do PIB", no entanto, Adjarma Azevedo alertou que a indústria de embalagens está saturada.
"[A indústria de embalagens] não está dando conta. Eles atingiram a marca de três bilhões de latas, estão bombando", e "só deve crescer com a inauguração de novas fábricas, ainda este ano", concluiu o executivo.
A MAN Diesel & Turbo fechou venda de R$ 810 milhões em equipamentos e turbinas para a Star Energy, do grupo Bertin, naquele que é o maior negócio realizado pela companhia alemã na América do Sul.
Veículo: DCI
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