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18/12/2020 17:06 - Vendas dos supermercados em Minas Gerais aumentam 10,78%

Os novos hábitos dos consumidores, que passaram a ficar mais tempo em casa por causa das medidas de isolamento social tomadas para combater a disseminação da Covid-19, contribuíram para que o setor de supermercados mineiros apresentasse crescimento das vendas em diferentes bases de comparação.

 

De janeiro a novembro deste ano, foi registrado um avanço de 10,78%. Já em novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, houve alta de 6,31%. O Natal também promete mais comercializações em 2020. As expectativas são de um crescimento de 6,5%. Os dados foram divulgados pela Associação Mineira de Supermercados (Amis).

 

Na contramão dos números positivos, porém, o setor presenciou uma queda de 5,96% em novembro na comparação com outubro. De acordo com o presidente-executivo da Amis, Antônio Claret, variáveis costumam ser algo recorrente, com vendas maiores em um mês do que em outros.

 

Além disso, alguns fatores em especial no último mês contribuíram para o decréscimo, como o fato de novembro ter tido um sábado a menos do que outubro e também ter um dia a menos (31 dias frente a 30 dias). A proibição da venda de bebida alcoólica no dia das eleições municipais, o que influencia na queda da comercialização de seções como a de açougue, também ajudou a puxar os números para baixo.

 

O que se viu neste ano, entretanto, com exceção de alguns fatores pontuais, foi um comportamento diferenciado dos consumidores. Claret lembra que restaurantes não puderam oferecer serviços presenciais por um tempo. Posteriormente, ao reabrirem as portas, o movimento já não foi o mesmo que antes. "A pandemia colocou as pessoas muito mais dentro de casa", destaca o presidente da Amis.

 

No entanto, salienta ele, a mudança de hábitos das pessoas e até mesmo o avanço nas vendas não significam que os resultados financeiros acompanharam esse mesmo desempenho. "Vendemos produtos com preço mais alto, mas o valor de compra também está mais alto. Houve aumento de preços fora da curva de alguns itens, por conta do crescimento da demanda e da alta do dólar, que contribuiu para o aumento das exportações. Nosso custo operacional em 2020 foi maior do que em 2019", explica ele.

 

Além desses fatores, afirma Claret, os supermercados também tiveram mais gastos em meio à pandemia com fornecimento de itens de proteção para colaboradores e clientes, aquisição de novos equipamentos, entre outros.

 

Natal - Se o consumidor ficou mais tempo em casa durante praticamente todo 2020, esse comportamento deverá se repetir também nas tradicionais festas de fim de ano. Isso é o que deve ajudar a impulsionar a alta nas vendas dos supermercados neste ano na comparação com 2019.

 

De acordo com a Amis, outros fatores que vão contribuir para esse incremento são o menor número de viagens, tanto para fora do Brasil quanto internamente, e a continuidade do pagamento do auxílio emergencial, entre outros.

 

Nesse cenário, entre os produtos que mais devem apresentar aumento das vendas neste fim de ano estão cervejas (12%), panetone (8,5%), vinhos (8%), aves (5,5%), bebidas quentes (4,5%), outras aves típicas (4%) e peru (2%).

 

Investimentos - Os dados divulgados pela Amis também mostram como o setor reprogramou investimentos ao longo do ano. Entre os entrevistados pela pesquisa da entidade, 50% disseram que tiveram de adiar algum investimento por causa da pandemia. Já 35,7% afirmaram que não e 14,3% falaram que fizeram postergação "em parte".

 

Perguntados sobre se esses investimentos serão retomados no ano que vem, 71,40% afirmaram que sim e 14,60% que não; enquanto 14% disseram que apenas"em parte".

 

O ano de 2020 foi de crescimento para o setor de supermercados, mas existem preocupações em relação a 2021, segundo Claret. "Uma das preocupações é a paralisação do pagamento do auxílio emergencial. Além disso, muitas pessoas que perderam o emprego vinham recebendo o seguro-desemprego e isso também vai acabando, é um dinheiro a menos no bolso do consumidor", pondera o presidente da Amis.

 

Fonte: Diário do Comércio de MG

 

 

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