Notícias do setor
Economia
Jurídico
Tecnologia
Carnes / Peixes
Bebidas
Notícias ABRAS
Geral
Redes de Supermercados
Sustentabilidade
Estaduais
 





Você está em:
  • Notícias do setor »
  • Notícias ABRAS

Notícias do setor - Clipping dos principais jornais e revistas do Brasil

RSS Notícias ABRAS

25/05/2018 12:16 - Greve evidencia que o estoque do varejo já vinha inadequado

A política mais conservadora na hora de compor as reservas dos produtos nas lojas expôs a fragilidade dos supermercados, principalmente dos pequenos.

 

A política mais conservadora para composição dos estoques, adotada ao longo da crise pelos varejistas, ampliou o impacto da greve dos caminhoneiros no setor. Com a falta de produtos indo além dos hortifruti, as chances de faltar produtos não perecíveis nas gôndolas será ainda mais rápida nos pequenos mercados e operações de vizinhança.

 

“Quando há greve de caminhões, o impacto direto no varejo alimentar se dá nos produtos perecíveis, que precisam de reposição diária. O que notamos agora é que começam a faltar também produtos não perecíveis, e isso mostra a fragilidade dos estoques do comércio”, comentou o especialista em logística e ex-diretor de uma das principais redes supermercadistas do País, Carlos Souto.

 

O problema da falta de produtos fica ainda mais evidente nos pequenos mercados de bairro. O empresário Vladimir Hama, dono de duas unidades do Hama Mais, no Mato Grosso do Sul, precisou racionar a venda de produtos por cliente, principalmente os de necessidade básica, como papel higiênico. “No final da manhã [de ontem] começamos a limitar as vendas. Há um certo desespero do consumidor.”

 

Questionado sobre o nível dos estoques antes da greve, Hama admite estar abaixo do ideal. “Não havia demanda que justificasse compor um alto estoque”, crava.

 

O empresário garantiu não ter elevado os preços mediante à demanda maior que a oferta, mas conta que concorrentes fizeram. “Meu estoque de hortifruti acabou muito cedo, mas vi lojas em que foi feito um racionamento na quarta-feira, e na quinta-feira os preços já estavam dobrados”, conta.

 

“No Rio de Janeiro a batata passou de R$ 1,3 para R$ 5,6 de uma semana para a outra”, corrobora Carlos Souto, ressaltando que há muita má fé. “Há muita fake newsnas redes sociais e isso causa pânico no consumidor, e o varejista de má fé aproveita para tirar vantagem”, conta.

 

Efeito cascata

A política de racionamento das vendas também foi adotada por grandes varejistas. O Carrefour, por exemplo, limitou para até cinco unidades por cliente a venda dos produtos. Há registros ainda de outros grandes grupos seguindo o mesmo caminho.

No Rio Grande do Norte, um dos estados mais afetados pela greve, a política de racionamento tem sido generalizada.

 

De acordo com o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Alimentos no estado, Geraldo Paiva Júnior, o motivo do desabastecimento é que os mercados são supridos por produtos comprados em outros estados.

 

"Os supermercados de outros estados costumam comprar da Central de Abastecimento local, que também já apresenta problemas. Acredito que, a partir dessa sexta-feira, comece a faltar em mais supermercados. O nosso estoque de cereais e mercearia pode ter baixas significativas a partir da segunda-feira que vem, caso a situação não mude", alertou.

 

Segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) os estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Ceará, Espírito Santo, Pernambuco, Tocantins, Santa Catarina, Paraná e São Paulo já registram casos de faltas de produtos perecíveis.

 

As empresas associadas à Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia) apontam que são mais de 325 caminhões com alimentos perecíveis parados em estradas de Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, Tocantins, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.

 

No Sul do País, o vice presidente da Associação Catarinense de Supermercados (Acats), Nazareno Dorneles Alves, também relata problemas. "Além de não conseguir abastecer os centros de distribuição, os mercados não conseguem transportar os produtos do depósito para unidades."

 

Ontem (24), a FecomercioSP estimou que a greve pode acarretar perdas na ordem de R$ 570 milhões por dia só na cidade de São Paulo. No cenário estadual, o prejuízo pode diário pode atingir R$ 1,8 bilhão e no nacional, R$ 5,4 bilhões. A entidade ressalta que, prorrogada a paralisação, mais setores serão prejudicados.

 

Fonte: DCI

 

Enviar para um amigo
Envie para um amigo
[x]
Seu nome:
E-mail:
Nome do amigo:
E-mail do amigo:
Comentário
 

 

Veja mais >>>

19/12/2024 14:27 - AbrasMercado: carnes puxam alta da cesta pelo 3º mês consecutivo
19/12/2024 14:20 - Consumo nos Lares Brasileiros sobe 7% em novembro, aponta ABRAS
28/11/2024 17:17 - Cesta de Natal: ABRAS projeta crescimento de 12% no consumo
28/11/2024 14:55 - Cesta AbrasMercado sobe 2,44% em outubro
28/11/2024 14:19 - Consumo nos Lares Brasileiros sobe 3,5% em outubro, aponta ABRAS
28/11/2024 11:00 - ABRAS divulga nota sobre o anúncio das medidas de ajuste fiscal do governo
17/10/2024 08:30 - Dia dos Supermercados: é hoje a nossa super live!
28/10/2024 10:05 - Mulheres que Inspiram no Varejo: vote em sua candidata favorita!
30/10/2024 10:20 - ABRAS em Ação nas Estaduais – Ceará apresenta a colaboração entre a indústria e o varejo
30/10/2024 08:25 - É hoje! ABRAS e ACESU realizam evento estratégico para o setor supermercadista cearense
08/11/2024 15:22 - É amanhã! Dia dos Supermercados promete grande movimentação nas lojas
10/11/2024 10:01 - Dia dos Supermercados movimenta todas as lojas do varejo alimentar do País
08/11/2024 10:38 - ABRAS propõe reformulação do PAT
04/11/2024 09:21 - ABRAS celebra Dia dos Supermercados com jantar especial em SP
31/10/2024 11:23 - Abrasmercado: preço da cesta acumula alta de 2,34% no ano

Veja mais >>>