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28/08/2013 11:59 - Setor está otimista após resultados positivos em julho
Após um início de ano com crescimento moderado, o setor supermercadista aguarda uma recuperação nos próximos meses para alcançar a meta de aumentar as vendas em 3,5%. Segundo dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), há incremento de 4,16% no acumulado do ano até julho.
Para o gerente do departamento de economia e pesquisa da Abras, Flávio Tayra, a melhora nas vendas de julho deste ano ante o mesmo mês do ano passado podem ser explicadas pela base comparativa de 2012. "Os resultados são bons e estão dentro do que prevíamos. Durante o segundo semestre, os números serão comparados com uma base mais equilibrada, já que a base nos seis primeiros meses de 2012 foi muito forte."
Em nota, o presidente da Abras, Fernando Yamada, relata que a entidade está otimista. "Apesar das perspectivas de redução do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013, as vendas podem crescer neste segundo semestre, pois contamos com um calendário que tradicionalmente beneficia o setor".
Na comparação com o mês anterior, julho deste ano apresentou crescimento de 3,45%. Já na relação com o mesmo mês de 2012, a variação foi bem mais alta: índice real de 11,59%, após deflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
"Julho do ano passado foi o único mês com variação negativa ante 2011, em que tivemos decréscimo de 0,09%. Isso favoreceu esse resultado até certo ponto surpreendente", explica Tayra ao DCI. "Até junho de 2012, tínhamos incremento na faixa de 6,8% no acumulado do ano."
Essa é a primeira vez que a variação de vendas no acumulado do ano ultrapassa a previsão inicial de crescimento da Abras. Entre janeiro e junho deste ano registrou-se variação de 2,99%.
Principais fatores
De acordo com Flávio Tayra, o principal motivador da melhora nos índices do setor supermercadista é o menor grau de desemprego.
"Apesar das perspectivas meio pessimistas da economia, as vendas de supermercados continuam apresentando resultados positivos e essa recuperação tem muito a ver com o nível de emprego no País", aponta o economista. "Mesmo com perspectivas negativas, estamos vendo que massa de rendimento dos trabalhadores ocupados tem crescido."
Algumas regiões particularmente se destacam. No Sul, por exemplo, tanto o volume de vendas em supermercados como o grau de empregabilidade.
Segundo Flávio Tayra, a região tem apresentado desempenho pouco acima da média nacional. "Isso se explica em parte pelas taxas de empregabilidade. A região metropolitana de Porto Alegre (RS), por exemplo, tem a menor taxa de desemprego do País, com 3,7%."
Mesmo a taxa de desemprego nacional, de 5,6%, já impulsiona as vendas nos supermercados, conforme explica o economista da Abras. "Se considerarmos que há seis ou sete anos a taxa era de 12%, o índice atual já pode ser considerado extremamente positivo."
Veículo: DCI
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