Jurídico
28/05/2013 11:35 - OMS lança metas para reduzir mortes
Os 194 países membros da Organização Mundial da Saúde (OMS) adotaram ontem um plano de ação com nove metas para lutar contra câncer, diabetes, doença do coração e problemas respiratórios que terá impacto sobre o setor industrial.
Os países estabeleceram metas para reduzir em 30% o consumo diário de sal até 2025, cortar as taxas de uso de tabaco em 30%, reduzir em pelo menos 10% o consumo abusivo de álcool, além de propor programas para reduzir o sedentarismo e frear a alta de diabetes e obesidade. Outras metas propõem a redução de 25% na prevalência de pressão alta e para que pelo menos 50% das pessoas recebam terapias e aconselhamento para controlar a glicemia e prevenir ataques do coração.
Com isso, a OMS espera reduzir em 25% até 2025 as mortes prematuras causadas por doenças não transmissíveis. Elas são responsáveis por mais de 60% das mortes no mundo, ou seja, 36 milhões num total de 57 milhões. O número quase dobrará até 2030 se nada for feito. Os principais fatores de risco são tabagismo, má alimentação, inatividade e uso excessivo de álcool. Causam custos econômicos de alguns trilhões de dólares por ano em perdas de produtividade e tratamento médico.
Entre as opções recomendas pela OMS estão políticas para reduzir o marketing de alimentos para crianças e eliminar parcialmente óleos vegetais hidrogenados (que os tornam mais saturados) na oferta alimentar.
Segundo negociadores brasileiros, o Brasil já tem metas iguais ou mais avançadas no seu programa estratégico 2011-2022 para enfrentamento de doenças crônicas não transmissíveis. Já outras fontes acham que o Brasil, como vários outros países, vão ter de realmente implementar regulamentações para fazer as indústrias de alimentos e bebidas se adaptarem às novas exigências, ainda que o plano global seja voluntário.
As metas são resultado de negociações que vêm já de um bom tempo e que em 2011 estiveram na agenda da assembleia anual da Organização das Nações Unidas (ONU) para combater doenças consideradas ameaça para as economias de vários países.
O plano traz em um anexo 25 indicadores que foram negociados pelos governos para medir cada uma das metas. A partir de agora, os governos vão ter de fazer relatórios para a OMS para mostrar o avanço das medidas nacionais.
Para a OMS, o consumo de frutas e legumes deveria ser de pelo menos 400 gramas por dia por pessoa, para prevenir doenças crônicas não transmissíveis. Outra recomendação é de pelo menos 150 minutos de atividade física moderada por semana. Os países são aconselhados a também tornar acessíveis cada vez mais técnicas e medicamentos essenciais para combater as doenças.
Veículo: Valor Econômico
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