Notícias do setor
Economia
Jurídico
Tecnologia
Carnes / Peixes
Bebidas
Notícias ABRAS
Geral
Redes de Supermercados
Sustentabilidade
Estaduais
 



Você está em:
  • Notícias do setor »
  • Jurídico

Notícias do setor - Clipping dos principais jornais e revistas do Brasil

RSS Jurídico

17/12/2009 11:20 - Governo concede vantagens tarifárias para as importações

O discurso do Ministério do Desenvolvimento (Mdic) é de favorecimento e aplicação de benefícios para o setor exportador do País, em curto prazo. Contudo algumas das seis medidas publicadas no Diário Oficial da União (DOU) apontam para o lado contrário, no qual as importações ganham vantagens tarifárias, por meio do regime conhecido como ex-tarifário, para que as indústrias brasileiras possam investir em modernização, e elevar sua competitividade a longo prazo.

 

A primeira resolução foi a aprovação da inclusão de 246 bens de capital e 14 bens de informática e telecomunicação no regime de ex-tarifário. A medida significa uma redução do Imposto de Importação de 14% para 2%, em caso de bens de capital, e de 12% para 2% em caso de bens de informática e telecomunicações.

 

De acordo com Felippe Alexandre Ramos Breda, advogado especializado na área aduaneira do Emerenciano, Baggio e Associados, as medidas são rotineiras do trato de comércio exterior, de forma que alguns produtos tem que ser brecados na entrada ao País e outros tem que expandir sua participação no Brasil.

 

"O regime de ex-tarifário é adotado pelo governo para estimular investimentos e só é utilizado para aqueles equipamentos que não têm produção nacional. O governo, faz dois anos, fala em extinguir o regime, contudo, sempre prorroga seu prazo. Para beneficiar e inovar o pátio fabril do Brasil, o ex-tarifário deveria passar a valer indefinidamente, por meio de decretos presidenciais", afirmou.

 

Segundo a Camex, os investimentos associados a estes produtos correspondem a US$ 1,587 bilhão. O valor das importações deve corresponder a US$ 414 milhões. De acordo com a Camex, "Os maiores investimentos serão realizados pelos setores siderúrgico, químico e de petróleo e as maiores importações serão realizadas pelos setores de bens de capital, mineração e siderúrgico", aponta o documento da Camex.

 

O Ministério do Desenvolvimento informou ainda que, entre os projetos associados aos bens com redução do Imposto de Importação, estão aumento da capacidade produtiva de produtos siderúrgicos no Estado do Rio, a produção de semiacabados longos de aço no Estado do Maranhão, implantação de uma planta para produção de 204 mil toneladas de eteno e instalação de uma fábrica para produção de geradores de energia elétrica.

 

Os ex-tarifários concedidos em 2009, impulsionaram os investimentos no valor de US$ 50 bilhões, que mostram importações de US$ 4,9 bilhões.

 

Outro anúncio prorroga o direito antidumping aplicado às importações de magnésio metálico em formas brutas, contendo pelo menos 99,8%, em peso, de magnésio. E nas importações brasileiras de outros magnésios em formas brutas, provenientes da China.

 

Para Breda, esta medida esta relacionada ao anúncio feito pela Petrobras, que exige um selo de qualidade dos produtos originários da China, que possuem subsídios. "Desta forma, protege a indústria nacional, mas prejudica o importador que utiliza a matéria prima para fabricação de outros produtos", disse.

 

A terceira resolução aplica o direito antidumping definitivo, por um prazo de até cinco anos, às importações de fios com pelo menos 85% de fibra de viscose em sua composição. A quarta medida determina o encerramento da revisão do direito antidumping aplicado nas importações de resinas de tereftalato de polietileno (PET) originárias da Argentina.

 

A Camex ainda aprovou a alteração na Nomenclatura Comum do Mercosul e a Tarifa Externa Comum (NCM e TEC), a partir de 1º de janeiro de 2010. Dentre as alterações, estão a mudança da descrição das chapas de poliéster com resistência de compressão e redução de 16% para 2% da TEC desse produto, por inexistência de fabricação regional; abertura das telas de malha aberta de fibra de vidro e redução de 12% para 2% da TEC desse produto.

 

Outras alterações aprovadas pelo Conselho do Mercado Comum foram pedidos de elevação temporária, até 31 de dezembro de 2011, da TEC de 14% e 16% para 28%, de 11 produtos lácteos.

 

Também foram elevadas a TEC, de 14% e 16% para 18%, de 153 códigos de fios têxteis e, de 20% para 26%, de quatro códigos de tecidos e elevação da TEC, de 20% para 35%, de três códigos de carteiras e mochilas de couro com produtos têxteis.

 

"A Argentina cedeu nos lácteos para conseguir aprovação dos têxteis", frisou Breda.

 

O Ministério das Relações Exteriores informou ainda que foi aprovada a prorrogação, até 31 de dezembro de 2011, das Listas de Exceções à TEC com 100 códigos tarifários para Argentina e Brasil. Paraguai e Uruguai têm prazo até 31 de dezembro de 2015.

 

O discurso do Ministério do Desenvolvimento (Mdic) é de favorecimento e aplicação de benefícios para o setor exportador do País, no curto prazo. Mas parte das seis medidas publicadas no Diário Oficial da União (DOU) de ontem apontam para o lado contrário, já que, segundo esses textos, as importações ganham vantagens tarifárias, por meio do regime conhecido como ex-tarifário. Os ex-tarifários concedidos em 2009 impulsionaram os investimentos no valor de US$ 50 bilhões, que mostram importações de US$ 4,9 bilhões, segundo o governo.

 

A primeira resolução foi a aprovação da inclusão de 246 bens de capital e 14 bens de informática e telecomunicação no regime de ex-tarifário. A medida significa uma redução do Imposto de Importação de 14% para 2%, em caso de bens de capital, e de 12% para 2% em caso de produtos de informática e de telecomunicações.

 

De acordo com Felippe Alexandre Ramos Breda, advogado especializado na área aduaneira do Emerenciano, Baggio e Associados, alguns produtos têm de ser brecados na entrada ao País e outros têm de expandir sua participação. "O regime é adotado pelo governo para estimular investimentos e só é utilizado para aqueles equipamentos que não têm produção nacional. Faz dois anos que o governo fala em extinguir o regime; contudo, ele sempre prorroga o prazo. Para beneficiar e inovar o pátio fabril do Brasil, o ex-tarifário deveria passar a valer indefinidamente, por meio de decretos presidenciais."

 


Veículo: DCI

Enviar para um amigo
Envie para um amigo
[x]
Seu nome:
E-mail:
Nome do amigo:
E-mail do amigo:
Comentário
 

 

Veja mais >>>

14/11/2025 12:19 - Comitê Gestor lança cartilha para orientar a emissão da Nota Fiscal Eletrônica do IBS
14/11/2025 12:19 - Supermercado não é responsável por dívidas trabalhistas de empresa que administra seu estacionamento
14/11/2025 12:19 - Juiz não pode fazer retratação da retratação ao receber apelação
14/11/2025 12:15 - TRF 1ª Região não terá expediente nos dias 20 e 21 de novembro
13/11/2025 11:54 - Mapa alerta para azeites de oliva fraudados e impróprios para consumo
13/11/2025 11:53 - Ação deve ir à Justiça competente mesmo com sistemas incompatíveis
13/11/2025 11:52 - STF adia decisão sobre teto da multa isolada por descumprimento de obrigação acessória
13/11/2025 11:51 - IV Jornada de Direito Processual Civil é encerrada com aprovação de 38 enunciados
13/11/2025 11:50 - Usuários do Gov.br serão avisados sobre vencimento do passaporte
13/11/2025 11:49 - STJ – Manutenção deixará alguns sistemas do tribunal indisponíveis sábado (15) e domingo (16)
12/11/2025 11:54 - Presidente Lula assina decreto que moderniza o Programa de Alimentação do Trabalhador
12/11/2025 11:53 - Reforma Tributária do Consumo - RTC - Obrigatoriedade ao DTE automática a partir de 2026
12/11/2025 11:52 - TRT-MG lança Índice Temático de Precedentes Trabalhistas
12/11/2025 11:52 - TRT-RJ faculta o uso de paletó e gravata de 24/11/25 a 20/3/
11/11/2025 13:54 - Pesquisa mostra que empresas não se adaptaram para reforma tributária

Veja mais >>>