Carnes / Peixes
27/07/2009 09:05 - Proibição tira o sono dos comerciantes
As ações anunciadas pelo Ministério Público do Estado, na última segunda-feira, já repercutem em vários níveis da cadeia produtiva do caranguejo. As medidas reforçaram a proibição da venda da polpa do crustáceo e ao mesmo tempo determinaram algumas regras visando à segurança alimentar.
O Termo de Ajuste de Conduta (TAC) direcionado aos restaurantes e estabelecimentos comerciais foi uma das principais deliberações adotadas pelo MPE, e que já despertou atenção do setor. Fábio Sicília, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, seção - Pará, afirma que a preocupação com a higiene já é antiga, mas que existe outra forma de amenizar o impacto que pode causar a proibição. Uma delas são as cooperativas. “Já trabalhamos com cooperativa, via Sebrae, desde 2008. É importante darmos suporte aos produtores que não têm e desconhecem a informação de segurança alimentar”, disse Sicília. Atualmente são 52 os estabelecimentos associados à entidade presidida pelo chef, proprietário também de restaurante.
Os supermercados de Belém já não estão comercializando massa do caranguejo, mas para Carlos Limão, vice-presidente da Associação Paraense de Supermercados (Aspas), a medida deve ser avaliada. “Deve se ter muita cautela. O caranguejo sempre foi produzido de maneira artesanal, pois o processo não tem legislação própria, e assim é oferecido aos supermercados e restaurantes. Agora tem que haver apoio do governo do Estado para que sejam adotadas boas práticas”, opinou o empresário.
A Aspas chama a atenção para comercialização em feiras livres dos derivados do caranguejo, o que poderia comprometer a saúde dos consumidores.
Na “feira da 25”, em Belém, donos de pontos de venda de caranguejo lamentam e ponderaram sobre a questão. “As famílias estão desempregadas. Aqui vendíamos de 200 a 300 quilos de massa por semana. Na cooperativa sai 30% mais caro”, afirmou Gracinete Rabelo, 47, comerciante.
No estabelecimento de Francisco Amin, 29, mais reclamação. “Eu e meu pai vamos parar, tem que ter um projeto para manter, temos que nos reunir”, disse. No local é vendido ainda outros derivados a restaurantes, principalmente. José Américo Lima, 57, opinou: “Só o TAC não resolve, tem que dar condições, fazer trabalho educativo e de higiene”. (Diário do Pará)
Veículo: Diário do Pará

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