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18/06/2009 11:53 - Ações de frigoríficos caem após o "boicote" de varejistas

A ação do Ministério Público Federal (MPF) para coibir a comercialização de produtos e subprodutos de origem bovina de frigoríficos apontados pelo próprio MPF como co-responsáveis pelo desmatamento da Amazônia, vem trazendo uma desvalorização para as ações de companhias de capital aberto do setor. Por conta da ação, três grandes varejistas anunciaram que deixaram de comercializar carnes dos frigoríficos questionados pelo MPF sem que seja apresentado um relatório sobre a origem do produto em questão.

 

A Minerva S.A., a única companhia processada pelo MPF com papéis negociados na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), vem apresentando uma forte queda no valor de suas ações ordinárias nos últimos 7 dias, com desvalorização de 8,02%. No pregão de ontem, as ações da empresa caíram mais 4,65%.

 

Outras duas empresas, a JBS S.A. e a Marfrig, que não estão sendo processadas pelo MPF, mas que são questionadas, também apresentam uma retração no valor das suas ações. Os papéis ON da JBS estão com queda de 4,25% nos últimos 7 dias, enquanto as ações ON da Marfrig estão com retração de 9,86%. Ontem as ações caíram 2,97% e 3,34%.

 

A Minerva, JBS e Marfrig foram procuradas pela nossa reportagem, porém, não quiseram comentar o ocorrido.

 

Foram propostas 21 ações pedindo o pagamento de R$ 2,1 bilhões em indenizações pelos danos ambientais à sociedade brasileira. A área total desmatada corresponde à área do Município de São Paulo. Entre os frigoríficos processados está um dos maiores do Brasil, a Bertin S.A., que comprou gado de fazendas multadas pelo Ibama e de uma que fica dentro de uma reserva indígena.

 

O fato de a Bertin estar envolvida nas acusações pode ter feito com que as ações da Marfrig apresentassem a maior desvalorização. Ambas estudam uma fusão, que poderá ser anunciada ainda nos próximos meses. A Marfrig e a Bertin negam que essa associação esteja para acontecer.

 

Para André Mello, analista da TOV Corretora, é bem provável que a desvalorização nas ações esteja ocorrendo pelos recentes acontecimentos. "Isso tende a prejudicar as empresas, porque se os supermercados ou o setor de varejo de alimentos deixarem de comprar as mercadorias, as vendas da empresa caem, prejudicando seu desempenho financeiro. Mas não sei dizer se é só isso que tem feito as ações caírem."

 

Para piorar ainda mais a situação da Bertin, a IFC, braço financeiro do Banco Mundial, cancelou uma parceria que tinha desde 2007, que previa empréstimo de US$ 90 milhões para financiar a expansão da empresa. A instituição financeira, porém, já fez um empréstimo no valor total de US$ 60 milhões. Com isso, a Bertin terá de pagar os valores já concedidos pela financeira.

 

Ontem, a Marfrig comunicou o mercado de que "não está incluída na listagem [das empresas] citada, não possui unidades no referido estado brasileiro [Pará]e não recebeu quaisquer notificações do MPF", como diz a carta divulgada na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

 

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) deverá responder solidariamente com os frigoríficos pelos danos apontados em diversas ações do MPF. A instituição financeira não é apenas financiadora da atividade, mas também sócia dos frigoríficos. Isso só foi possível porque as operações realizadas no ano passado ocorreram na forma de aquisição de participação de capital, por meio do BNDESPar, braço de participações do banco público de fomento. O BNDES investiu, só no ano passado, cerca de R$ 5,8 bilhões em operações diretas em frigoríficos.

 

Bolsa de valores

 

A Bovespa fechou com queda de 1,59%, aos 51.205 pontos. O volume financeiro foi de R$ 4,3 bilhões, com 305.215 contratos.

 

Entre as ações que fazem parte do Ibovespa, principal indicador da Bolsa paulista, a maior alta ficou com as ações ON da Light, com elevação de 3,76%. Por outro lado, entre os papéis que mais caíram, estão os PNB da Copel, com expressiva retração de 6,27%.

 

No mercado à vista, as ações PNA da Vale do Rio Doce foram as mais negociadas, com volume financeiro de R$ 644 milhões.

 

Veículo: DCI

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