Carnes / Peixes
03/11/2015 10:35 - Preço do frango aumenta 30% em trinta dias em Belém
Enquanto isso a inflação calculada para os últimos 12 meses está girando em torno de 9,50%.
O preço da alimentação básica dos paraenses continua em alta. No mês passado a cesta básica custou R$ 319,20 e comprometeu na sua aquisição 44,03% do salário mínimo de R$ 788. Mas as altas de preços não se limitam apenas nos produtos da cesta, o pescado, o açaí e agora o frango têm seguido quase sempre a mesma trajetória. No caso do frango, depois de um período de quase estabilização de preços, o quilo do produto, seja resfriado ou congelado, comercializado nos supermecados de Belém, aumentou muito nos últimos trinta dias, em cerca de 30%.
Segundo as pesquisas, uma grande estabilização que perdurou até o final do mês passado. Em outubro de 2014 o quilo do frango resfriado, custava em média R$ 5,64. O produto fechou o ano de 2014 (dez) custando o mesmo preço. Em setembro de 2015 foi comercializado a R$ 5,64 e está fechando outubro a R$ 6,84. Com isso a alta foi de 21,28%. No comparativo do ano de 2015 (jan-out) e também nos últimos 12 meses, a situação é a mesma, devido a estabilidade no preços do frango refriado entre outubro de 2014 e setembro de 2015. Enquanto isso a inflação calculada para os últimos 12 meses está girando em torno de 9,50%, portanto a alta verificada neste tipo de frango foi de duas vezes a inflação calculada para os últimos 12 meses.
No caso do frango congelado a situação foi um pouco diferente devido as oscilações observadas ao longo dos ultimos 12 meses. A pesquisa aponta que o preço médio do frango congelado foi de
R$ 4,47 em outubro 2014. Em dezembro de 2014, saiu por R$ 4,66; em janeiro de 2015, R$ 4,93; No mês passado, R$ 4,47 e está fechando outubro a R$ 5,95. Com isso, em apenas 30 dias, teve uma alta de preço de 33,11% . No ano de 2015 (jan-out) a alta acumulada no preço deste tipo de frango alcança 27,68% e, nos últimos 12 meses, a alta acumulada chega a 33%. A inflação calculada para o mesmo período gira em torno de 9,50%.
As explicações do setor para esta alta gigantesca está recaindo sobre a crise econômica principalmente a alta do dólar que tem impactos forte sobre a ração, principalmente do milho.
Veículo: Jornal O Liberal - PA
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