Carnes / Peixes
22/10/2015 10:06 - Carne bovina: Brasil quer tornar-se membro da FNBA
A produção de carne bovina estimada para este ano deve alcançar 60 milhões de toneladas em todo o mundo. Desse total, um terço é originado pelos cinco países que fazem parte da Five Nations Beef Alliance (FNBA): Estados Unidos, Austrália, México, Canadá e Nova Zelândia.
O Brasil, que sozinho representa 16% da produção mundial, também quer integrar essa instituição e, assim, contribuir nas decisões de políticas globais ligadas à produção e à exportação de carne bovina.
Este é o motivo que levou a Associação Nacional dos Confinadores (Assocon) e a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) à Conferência Anual das Cinco Nações Produtoras de Carne, que está sendo realizada nesta semana no México.
Durante um ano, a Acrimat manteve-se próxima da FNBA como membro observador. Nesse tempo, estendeu o convite para a Assocon também representar o Brasil nesta aliança internacional. Agora, no México, os cinco países membros decidem se aceitam o Brasil como membro permanente. Se o País integrar a aliança, a entidade passa a representar mais 50% da produção e 75% das exportações mundiais de carne bovina.
Durante os dois primeiros dias da Conferência foram realizados dois encontros formais; um entre os executivos de cada país e a abertura oficial do evento, que reuniu os delegados de todas as comitivas. Para o diretor instituicohnal da Assocon, Márcio Caparroz, a participação na FNBA é importante para o Brasil, já que sentará à mesa com as associações dos países mais representativos no comércio internacional do setor. "Além disso, percebemos que as nossas diferenças são menores do que as conquistas fazendo parte da aliança".
Negociações - No comércio internacional, o trabalho da FNBA objetiva influenciar as negociações entre países, como foi a Tratado do Pacífico (TTP), e eliminar barreiras comerciais meramente políticas e que não tenham cunho científico. "Isso é muito importante para os pecuaristas brasileiros. O Brasil precisa ampliar os mercados e fazer parte desta aliança internacional representa um grande passo neste sentido", diz Francisco de Sales Manzi, diretor-secretário da Acrimat.
Além do comércio, a FNBA tem como princípios a sustentabilidade da pecuária, o bem estar animal, a comunicação como elo importante da cadeia e um programa voltado ao desenvolvimento de jovens líderes do setor.
"Estamos confiantes de que Brasil seja aceito como membro permanente, o que nos permitirá desenvolver ações conjuntas entre os países, focadas em problemas que são comuns a todos", destaca Olmir Cividini, superintendente da Acrimat.
Veículo: Jornal Diário do Comércio - MG
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