Carnes / Peixes
02/10/2014 08:58 - Cotação do boi fica travada com pecuarista retendo oferta
Mercado físico do boi gordo permaneceu durante a semana passada com preços travados em grande parte do país. O fluxo de negócios foi lento entre os dias 22 e 26 de setembro. Os frigoríficos ainda relutam em subir seu preço de balcão da mesma maneira que o pecuarista ainda retém a oferta, visando a altas mais contundentes. O bom volume de chuvas na Região Centro-Oeste tende a dificultar a retenção de boi gordo nos confinamentos. As informações são da consultoria Safras & Mercado.
O real com desvalorização criou durante a semana certo ambiente de expectativas de que as exportações possam dar suporte aos preços em outubro, mesmo sendo um mês forte em oferta de confinamentos. Com a demanda por parte das indústrias, a aprovação de diversas plantas para exportação, a tendência é de aumento da procura de bovinos terminados.
Por esse motivo, o preço da arroba já está apresentando forte elevação, resultado da dificuldade na aquisição de bovinos gordos para abate. A curva deverá se manter até que a oferta de animais se regularize. A escala média é reduzida, em torno de três dias úteis, segundo o boletim semanal divulgado pelo Sindifrio.
As exportações de carne bovina do Brasil renderam US$ 295,7 milhões na terceira semana de setembro (15 dias úteis), com média diária de US$ 19,7 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 61,4 mil toneladas, com média diária de 4,1 mil toneladas.O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.813,5.
Entre agosto e setembro, houve baixa de 22,5% no valor médio exportado, um recuo de 21,4% na quantidade e leve baixa de 1,4% no preço médio. Na relação entre setembro de 2014 e o mesmo mês de 2013, houve recuo de 17,5% no valor exportado, baixa de 23,3% na quantidade total e valorização de 7,5% no preço médio.
Mercado interno - Na quinta-feira passada, em São Paulo, o mercado teve preço em alta, a R$ 130. Em Mato Grosso do Sul, o preço esteve a R$ 123. Em Minas, a arroba subiu de R$ 120/122 para R$ 122. Em Goiás, ficou em R$ 123. Em Mato Grosso, o preço ficou em leve desvalorização, a R$ 117.
Mercado atacadista permaneceu com seus preços firmes. A fraca reposição entre atacado e varejo na semana passada justifica a ausência de força para alta. Essa situação tende a se alterar neste período de virada de mês, considerando o recebimento da massa salarial como estímulo ao consumo.
O atacado está enxuto, porém, com oferta regular à procura. A expectativa é de elevação em razão do mercado estar enxuto. Diante disso, se houver aumento da procura, a tendência é de preços firmes e estáveis e possível elevação. Na ponta do consumo, a procura está com lentidão, contrariando a expectativa do atacado. O preço deverá manter a estabilidade.
Na quinta-feira, dia 25, o corte traseiro permaneceu cotado a R$ 9,20 por quilo. Enquanto isso, o corte dianteiro permaneceu cotado a R$ 6,30 por quilo. Ponta de agulha seguiu precificada a R$ 6 por quilo.
Veículo: Diário do Comércio - MG
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