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02/09/2014 09:45 - Preço da carne assusta em Rio Preto

Comer carne está mais caro em Rio Preto, e as alternativas para fugir da alta são poucas, já que os aumentos foram generalizados, atingindo os cortes bovinos, suínos e de frango. No varejo, o preço subiu até 22%, como caso do quilo da carne de porco entre julho e agosto, de acordo com informações da Associação Paulista de Supermercados (Apas). A alta ocorreu o por conta da falta de oferta em razão da estiagem e do aumento das exportações e é coerente com os índices da inflação no primeiro semestre, onde os alimentos foram os maiores vilões.

Em média, o quilo da carne bovina subiu 10% em agosto. O da suína sofreu um reajuste de 22% e, o da carne de frango, de 7%. Segundo o diretor regional da Apas de Rio Preto, Renato Martins, o agravamento da situação está relacionado à estiagem, afetando as pastagens, e ao aumento das exportações. Em valores, o consumidor paga hoje entre R$ 16 e R$ 17 pelo quilo da carne de vaca de primeira, mas já pagou entre R$ 13,50 e R$ 14. A carne de segunda passou de R$ 9 para R$ 11 o quilo. Já a carne suína - o pernil - encontrado por R$ 5,40, hoje sai por R$ 7,40. O frango inteiro custa R$ 3,50, mas já custou R$ 2,80.

“A tendência é de que os preços não voltem aos patamares anteriores devido à previsão de continuação da seca e, por estarmos entrando na primeira semana do mês, quando aumenta a demanda, a expectativa é de que os preços subam ainda mais.” Segundo Martins, embora não dê para escapar dos reajustes, o consumidor, para economizar, acaba migrando para a carne de frango, que tem valor agregado menor do que as outras. "Os supermercadistas tentam negociações mais agressivas com os fornecedores para que o consumidor sinta menos no bolso."


Alta generalizada

O gerente do supermercado Maranhão, Evandro Ferreira, afirma que nos últimos 30 dias o aumento no custo da carne bovina oscilou entre 8% e 10%, principalmente nos cortes de primeira. E, com isso, suínos e aves também tiveram reajuste, mas menor. "Observamos que os consumidores migraram para os peixes, que tiveram incremento de 15% nas vendas."

O empresário Antônio Luiz Ferreira, proprietário da Frigoboi, confirma a alta nos preços, mas diz que a estratégia para não perder as vendas é segurar parte desse aumento. "Estamos com a margem de lucro bem apertada e esperando que o preço caia."

Beto Iglesias, do Sr. Filet, diz que houve aumento expressivo atingiu os três tipos de carnes - primeiro, a bovina, depois a suína e a de frango. "Observamos uma alta mais forte no preço da carne de segunda por vausa da liberação das exportações para a Rússia, país que costuma comprar bastante esse tipo de corte."


Para corrigir defasagem e repor gastos

A pecuarista Francisca Moraes entende os motivos da lta dos preços. Ela lembra que os produtores sofrem com defasagens de preços e aumento de custos. "Quando é para gastar com supérfluos o consumidor não reclama. É preciso lembrar que carne e leite são alimentos." Por mês, ela costuma gastar entre R$ 400 e R$ 500 em carne para alimentar quatro pessoas na casa.


Alta também no Estado

Levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da USP, revela que os três tipos de carne avançam o segundo semestre com fortes altas de preços no mercado atacadista paulista. Em agosto, a carne suína (carcaça comum) subiu 20%; a de frango, 16%; e a bovina (carcaça casada), 6%.

Com os reajustes, os preços atuais da carcaça bovina no atacado já superam em 26% o preço médio de agosto do ano passado; no caso do suíno, a carcaça comum está 23% mais valorizada e o frango inteiro resfriado, 5%.

Pesquisadores do Cepea explicam que as valorizações recentes decorrem da oferta relativamente baixa tanto de boi quanto de frango e suíno combinada a demandas interna e externa em bom ritmo. As exportações das três carnes tiveram, nos últimos meses, resultados animadores do ponto de vista dos vendedores.


Veículo: Diário da Região - S.J. do Rio Preto/SP

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