Carnes / Peixes
23/05/2014 09:30 - Oferta da JBS Foods terá resistência dos investidores
A Oferta Pública Inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da JBS Foods - unidade de aves, suínos e industrializados da JBS no Brasil - tem pela frente desafios relevantes para ser colocada no mercado. O momento é difícil para esse tipo de operação, já que os investidores estão bastante seletivos, segundo fontes ouvidas pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.
Apesar de não ser o cenário apropriado, há pressão por parte dos bancos para que a JBS Foods acesse o mercado, uma vez que eles estão esperando pela primeira abertura de capital deste ano, que caminha para ser o pior da última década na BM&FBovespa.
A JBS Foods ainda não bateu o martelo sobre quando irá ao mercado, conforme fontes. A oferta pode tanto sair agora para aproveitar uma pequena janela que se abriu numa expectativa de piora do cenário ao longo de 2014 ou se arrastar até julho.
Na terça-feira, 20, a empresa protocolou na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pedido de registro de companhia aberta e de oferta de distribuição primária e secundária. O segmento alvo da JBS Foods é o Novo Mercado, de mais elevado nível de governança corporativa da Bolsa, e onde são negociadas as ações ordinárias de sua controladora.
Além do cenário difícil em meio à seletividade dos investidores para ofertas de ações, pesa ainda na operação da JBS Foods o momento da unidade e do grupo JBS como um todo. Do lado da JBS Foods, o capital adicional impulsionará os planos de expansão da família Batista em aves, suínos e processados no Brasil e dará apoio à necessidade de capital de giro da operação.
No primeiro trimestre, quando os números da JBS Foods foram conhecidos pelo mercado pela primeira vez, já se observou melhora na comparação com o quarto trimestre, que é geralmente o mais forte para o setor alimentício.
Com relação à controladora, o recurso com o IPO pode aliviar o alto endividamento da companhia - que aumentou com a aquisição da marca Seara, que era da Marfrig - e deve apoiar o processo de "desalavancagem" do grupo. Entre janeiro e março, a empresa somou perdas de R$ 902,6 milhões com contratos de derivativos e seus débitos líquidos somavam R$ 23,679 bilhões.
Uma fonte lembra, porém, que, assim como na oferta subsequente (follow-on) da Oi, a participação de fundos de pensão e também do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pode garantir que a operação consiga ir adiante. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Veículo: Agência Estado
Veja mais >>>
18/08/2023 11:21 - Consumo de pescado cresce 65% no Brasil desde 200402/06/2023 10:38 - Os maiores fornecedores de pescados reunidos em um único local
11/05/2023 16:57 - Amplie a variedade de peixaria no seu supermercado
10/03/2023 10:57 - O autêntico Noruega – sabor premium único e alto rendimento
12/12/2022 11:31 - Produção de proteína animal cresce no 3º trimestre
23/11/2022 11:33 - Bacalhau da Noruega, a melhor receita para o fim de ano
17/10/2022 11:15 - Consumo aquecido de tilápia agrega valor aos mercados nacional e internacional
03/10/2022 17:00 - Um oceano de produtos para o seu supermercado
12/09/2022 11:39 - América Latina tem feira de negócios focada no setor do pescado
09/09/2022 12:00 - Bacalhau da Noruega, uma opção saudável para uma alimentação equilibrada
01/09/2022 12:20 - Semana do Pescado incentiva temporada de consumo no segundo semestre
22/08/2022 16:28 - Confirmada para setembro a 19ª Semana do Pescado
10/08/2022 11:46 - Bacalhau da Noruega – saúde e sabor em um alimento 100% natural
27/06/2022 10:15 - Por que você deve aumentar os estoques de carne de porco na sua loja?
20/06/2022 11:29 - Vem aí o plant-based em pó