Quando chega o mês de setembro, os pecuaristas gaúchos sabem que é tempo da primavera. Não a estação do ano, mas a temporada em que remates realizados em feiras oficiais ou nas principais cabanhas do Estado colocam em pista o que o Rio Grande do Sul produz de melhor quando se fala de reprodutores.

São exemplares com características genéticas diferenciadas, produzidas ao custo de anos de dedicação.

Está aí justamente a primeira vantagem para quem opta por fazer aquisições de animais nos remates do período. Os criatórios separam exemplares de ponta para ofertar nos eventos da temporada.

– É a garantia de que entra em pista a cabeceira dos reprodutores – afirma Reynaldo Titoff Salvador, da Cabanha Cia. Azul, que promove o remate Selo Racial, em parceria com as fazendas Rincon del Sarandy, Corticeira e Olhos D’Água.

Outro diferencial são as condições de especiais de pagamento, com juros diferenciados. Bancos colocam à disposição crédito farto, como mostra a reportagem de capa do caderno Campo e Lavoura desta sexta-feira. Há ainda facilidades muitas vezes ofertadas pelas propriedades, como frete gratuito.

É um período em que se aproveita para fazer a reposição de touros, sendo os animais rústicos o grande forte da temporada.

Quem ganha com essa oferta variada e, ao mesmo tempo, qualificada, é o comprador. São criadores que vêm de todas as partes do Estado – e também de fora – em busca da expertise cultivada nos rebanhos gaúchos tops de linha das mais diferentes raças.



Veículo: Zero Hora - RS