Carnes / Peixes
16/09/2013 11:36 - Indústria de carne tem desafios nos EUA e vive auge no Brasil
A indústria de carne bovina dos Estados Unidos enfrenta um ambiente operacional desafiador e deve registrar seu pior desempenho em um década em 2013 e 2014, ao mesmo tempo que o setor brasileiro parece ter atingido seu auge, disse a agência de classificação de risco Moody's em um relatório.
"A indústria de carne dos EUA está enfrentando um aprofundamento de sua crise, enquanto a brasileira atinge o auge de seu desempenho", avaliou agência.
O desempenho das duas maiores indústrias de processamento de carne bovina do mundo --Brasil e EUA-- devem apresentar grandes divergências no próximo ano, acrescentou.
O Brasil é o maior exportador global de carne bovina do mundo, com empresas listadas como JBS, Marfrig e Minerva --no caso da JBS, a companhia tem grande parte de suas operações nos EUA.
O ambiente operacional desafiador para as processadoras norte-americanas, como altos preços dos animais, menores volumes e preços voláteis das rações, deve continuar por pelo menos mais dois anos, acrescentou.
Em contrapartida, os produtores brasileiros de carne bovina gozam de uma ampla oferta de gado, o que tem mantido os preços dos animais reduzidos e elevado os lucros das processadoras. Mas há sinais de que as condições favoráveis podem ter atingido seu auge.
"Enquanto as processadoras brasileiras devem continuar a ser rentáveis, suas margens de Ebitda podem recuar no próximo ano, devido em parte ao aumento dos custos relacionados a uma recente expansão da capacidade e por não haver expectativas de mais reduções nos preços do gado", disse a diretora-geral adjunta da agência, Marianna Waltz.
A Moody's ainda disse que um alívio a curto prazo para os produtores dos EUA é improvável, uma vez que atualmente há poucas opções para melhorar a rentabilidade.
Os pecuaristas brasileiros desfrutam de vantagens competitivas estruturais sobre os seus homólogos norte-americanos, explicou a Moody's. No Brasil, os rebanhos são alimentados com pasto, de uma maneira geral, o que, juntamente com a terras abundantes para pastagem, resulta em custos menores e menos voláteis.
Nos EUA, por sua vez, a dependência da indústria em insumos mais caros e voláteis para alimentação animal, como milho e soja, além dos custos mais elevados da terra, contribui para um fornecimento menos estável do gado, concluiu.
Veículo: Jornal do Commércio - RJ
Veja mais >>>
18/08/2023 11:21 - Consumo de pescado cresce 65% no Brasil desde 200402/06/2023 10:38 - Os maiores fornecedores de pescados reunidos em um único local
11/05/2023 16:57 - Amplie a variedade de peixaria no seu supermercado
10/03/2023 10:57 - O autêntico Noruega – sabor premium único e alto rendimento
12/12/2022 11:31 - Produção de proteína animal cresce no 3º trimestre
23/11/2022 11:33 - Bacalhau da Noruega, a melhor receita para o fim de ano
17/10/2022 11:15 - Consumo aquecido de tilápia agrega valor aos mercados nacional e internacional
03/10/2022 17:00 - Um oceano de produtos para o seu supermercado
12/09/2022 11:39 - América Latina tem feira de negócios focada no setor do pescado
09/09/2022 12:00 - Bacalhau da Noruega, uma opção saudável para uma alimentação equilibrada
01/09/2022 12:20 - Semana do Pescado incentiva temporada de consumo no segundo semestre
22/08/2022 16:28 - Confirmada para setembro a 19ª Semana do Pescado
10/08/2022 11:46 - Bacalhau da Noruega – saúde e sabor em um alimento 100% natural
27/06/2022 10:15 - Por que você deve aumentar os estoques de carne de porco na sua loja?
20/06/2022 11:29 - Vem aí o plant-based em pó