Carnes / Peixes
21/05/2013 10:31 - Pecuaristas pretendem confinar 12% menos este ano, diz Associação
Os confinadores mato-grossenses ainda estão cautelosos em relação ao volume de animais que serão confinados neste ano, apesar de o custo de produção ter caído com os preços menores dos grãos. O primeiro levantamento do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), encomendado pela Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), mostra que a intenção de confinar é 12% inferior à apontada pelo estudo realizado na mesma época do ano passado. A pesquisa aponta que 809,5 mil animais deverão ser terminados no cocho, sendo que em 2012, em abril, a intenção era terminar 929,9 mil animais em confinamento. O Imea e a Acrimat divulgarão mais duas pesquisas, em julho e em novembro. A região que tem a intenção de confinar mais é o sudeste do Estado, com 229,5 mil cabeças.
O superintendente da Acrimat, Luciano Vacari, em nota, disse que a decisão de confinar envolve fatores além do preço da ração, ou dos grãos, que é a principal matéria-prima. "Apesar de os preços do milho estarem em queda, não é só isso que pesa. O principal fator decisivo é o mercado. Sem o boi estar valorizado, não compensa confinar. O preço da arroba tem que compensar o investimento do confinamento", disse o comunicado.
Segundo ele, a euforia em virtude da redução no preço do milho deve ser reduzida porque o insumo também é a principal fonte das aves e, por isso, a demanda interna poderá fazer com que os preços voltem a subir. "O frango é concorrente do boi tanto com relação à ração quanto nas prateleiras dos supermercados. Frango mais barato implica na redução do consumo da carne bovina. Então, por mais que os preços do grão estejam em queda, eles podem oscilar devido à demanda da ave", disse.
Em todo o ano de 2012 foram confinados 792,7 mil animais em Mato Grosso, número considerado "relativamente baixo" comparado com os anos anteriores. Em 2011, 813,9 mil foram terminados com ração, 2,6% a mais do que um ano depois. Para este ano, apesar da expectativa ser maior do que em 2012, a tendência é de que os pecuaristas sejam mais cautelosos antes de optar pelo confinamento.
O Imea também fez o levantamento com relação à capacidade estática de confinar no Estado. A capacidade passou de 850,4 mil cabeças para 874,8 mil cabeças, com giro médio de 0,93 turno. A instituição observou um aumento do investimento na infraestrutura da atividade e uma diminuição da utilização da capacidade já instalada.
A maior capacidade está no sudeste do Estado, com 193,75 mil cabeças; seguido do oeste, com 174,25 mil; do médio-norte, com 167,95 mil; nordeste, com 157,58 mil; centro-sul, com 157,45 mil; norte, com 18,75 mil e noroeste, com 5 mil.
Veículo: DCI
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