As condições climáticas ainda são favoráveis para a detenção do boi gordo no pasto. Entretanto, a expectativa para a primeira quinzena de abril é de tempo mais seco. Com isso, as pastagens perdem qualidade e se torna mais complicada a manutenção do boi gordo no pasto, conforme o analista de Safras & Fernando Henrique Iglesias.

Os frigoríficos ainda vêm encontrando dificuldades na composição de suas escalas de abate. Por conta disso, tendem a atuar de maneira mais agressiva na compra de gado. Portanto, nova alta de preços pode ser observada ao longo da primeira quinzena do mês de abril, até porque ainda há a demanda sazonal, relativa ao recebimento da massa salarial.

As exportações de carne bovina do Brasil renderam US$ 393,7 milhões em março, com média diária de embarques de US$ 19,7 milhões. A média é 1,1% maior na comparação com os US$ 19,5 milhões obtidos diariamente em fevereiro, quando os embarques de carne bovina totalizaram US$ 350,4 milhões. Em março de 2012, as exportações totalizaram US$ 340,8 milhões, com embarques diários de US$ 15,5 milhões.

A quantidade de carne bovina exportada em março/13 foi de 85,3 mil
toneladas, com média diária de 4,3 mil toneladas, o que indica um avanço de 1,2% frente à média de 4,2 mil toneladas registradas em fevereiro. O embarque total de carne bovina em março/12 foi de 69,8 mil toneladas.

O preço médio obtido pela carne bovina em março/13 foi de US$ 4.616,4 por tonelada, valor menor em 0,1% em comparação com o mês anterior, de US$ 4.621,3 por tonelada, e 5,5% menor do que os US$ 4.884,2 por tonelada de março de 2012.

A média mensal de preços em março em São Paulo foi de R$ 98,07, livre, a prazo. Em Mato Grosso do Sul, preço em R$ 91,71. Em Minas Gerais, a arroba ficou a R$ 93,43 livre, a prazo. Em Goiás, a arroba foi cotada a R$ 89,88. Em Mato Grosso, preço em R$ 86,54.

No atacado, a média mensal foi de R$ 5,01 nos cortes de dianteiro e de R$ 7,73 nos cortes de traseiro.



Veículo: Diário do Comércio - MG