Carnes / Peixes
03/04/2013 12:10 - A demanda pela carne suína deverá fluir melhor neste início de mês
Custos de produção estão com menor impacto devido ao avanço da colheita de milho no país .
O mercado brasileiro de carne suína registrou estabilidade na semana passada em termos de preços, apesar da demanda ter sido considerada fraca. Segundo a analista de Safras & Mercado Andreia Mariani, a expectativa é de que a demanda possa fluir em melhor ritmo após o feriado de Páscoa, combinada com a virada de mês, contribuindo para uma recuperação dos preços no Centro-Sul do Brasil.
Mariani sinaliza que os custos de produção tiveram um menor impacto nesta semana, por conta do avanço da oferta proveniente da colheita de milho e soja, o que garantiu uma melhor margem de rentabilidade aos suinocultores. Por outro lado, ela observa que a produção de carne suína vem crescendo mês a mês neste ano, criando uma maior dependência de um forte ritmo de exportação para que a demanda em excesso possa ser escoada.
"Com o embargo anunciado no dia 21 pela Ucrânia, por conta do registro de contaminação de cortes pela bactéria Listeria monocytogenes, o setor pode vir a enfrentar algumas dificuldades, especialmente pelo fato de que este é o terceiro maior importador da carne suína nacional, atrás apenas da Rússia e de Hong Kong", alerta.
Mariani disse ser acertada a medida por parte do governo brasileiro de decidir enviar nota técnica buscando a minimização do embargo, pedindo que as restrições ocorram apenas às plantas industriais em que foram detectadas as bactérias.
No que tange aos embarques de março, o Brasil exportou 25,2 mil toneladas de carne suína in natura até a quarta semana, com receita de US$ 71,9 milhões. Com as exportações mais lentas, a analista entende que o suinocultor necessita manter uma produção ajustada ao potencial de demanda visando a permanência dos preços da carne suína em níveis considerados "saudáveis" ao mercado.
Mercado - A análise de preços de Safras & Mercado indicou que a arroba suína foi cotada em São Paulo a R$ 61,00, mesmo valor da semana passada. No Rio Grande do Sul, o preço seguiu em R$ 2,70 na integração e em R$ 2,90 no interior. Em Santa Catarina o quilo vivo seguiu em R$ 2,70 na integração e a R$ 2,90 no interior. No Paraná, o quilo vivo foi vendido a R$ 3,05 no mercado independente, mesmo valor da semana passada.
Em Mato Grosso do Sul o quilo vivo seguiu em R$ 2,50 na integração. Em Goiás o quilo vivo continuou em R$ 3,70. No interior de Minas Gerais o quilo se manteve em R$ 3,65. Em Mato Grosso o quilo vivo seguiu a R$ 2,80 na integração. O preço médio do quilo vivo no Centro-Sul teve estabilidade, seguindo em R$ 3,00.
Veículo: Diário do Comércio - MG
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