Carnes / Peixes
03/12/2008 14:17 - Preço da carne sobe 4,25% em um mês
Dos alimentos básicos da mesa do paulistano, a carne foi o que mais encareceu em novembro. O preço da cesta básica subiu 0,21% em São Paulo, e a carne bovina de primeira impulsionou a alta: ficou 4,25% mais cara do que em outubro.
O s números são da Pesquisa da Cesta Básica Nacional do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), feita em 17 capitais com 13 produtos essenciais. Entre outubro e novembro, o preço da carne subiu em 14 capitais. Em São Paulo a cesta custava R$ 205,48 em novembro do ano passado, e hoje sai por R$ 238,66. A carne corresponde a R$ 79,56, valor 26,65% maior do que há um ano.
Segundo o coordenador da pesquisa, José Maurício Soares, os preços em novembro não deveriam subir, e sim cair, já que a entressafra, período em que os pastos estão mais secos, terminou. “Em outubro e novembro choveu bastante no Paraná, em Minas Gerais e no Centro Oeste”, afirma. “O dólar está alto, é mais lucrativo exportar”.
A conta não é tão simples, diz o presidente da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), Péricles Salazar. Os embarques de carne bovina in natura para o exterior caíram 36% entre outubro e novembro, e 42,7% comparados a novembro do ano passado. Por isso, diz ele, o motivo é outro: a baixa oferta de bovinos prontos para o abate, que vem desde 2006. “O preço estava muito baixo, e os produtores abateram muitas matrizes, procurando preço melhor,” afirma.
Para o vice-presidente da Associação Paulista de Supermercados (Apas) Martinho Moreira, o medo que os pecuaristas têm da crise internacional contribui para o aumento do preço no mercado interno. “A reserva do pecuarista é o próprio gado, portanto ele está mantendo o animal no pasto. É sua garantia em tempo de crise.” Segundo ele, tem sido difícil conseguir preços razoáveis nos frigoríficos.
O diretor da consultoria AgraFNP, José Vicente, não acredita em possíveis reservas dos pecuaristas. “É antieconômico manter o gado por muito tempo”, avalia. “O rebanho brasileiro ainda não se recuperou dos abates de matrizes, e o número de abates continua baixo. Mas isso não justifica os preços do varejo, que estão escandalosos”, afirma ele, lembrando que o preço da arroba do boi gordo, pago pelos frigoríficos aos pecuaristas, caiu de R$ 90,00 para R$ 87,00 entre outubro e novembro.
Veículo: Jornal da Tarde

Veja mais >>>
18/08/2023 11:21 - Consumo de pescado cresce 65% no Brasil desde 200402/06/2023 10:38 - Os maiores fornecedores de pescados reunidos em um único local
11/05/2023 16:57 - Amplie a variedade de peixaria no seu supermercado
10/03/2023 10:57 - O autêntico Noruega – sabor premium único e alto rendimento
12/12/2022 11:31 - Produção de proteína animal cresce no 3º trimestre
23/11/2022 11:33 - Bacalhau da Noruega, a melhor receita para o fim de ano
17/10/2022 11:15 - Consumo aquecido de tilápia agrega valor aos mercados nacional e internacional
03/10/2022 17:00 - Um oceano de produtos para o seu supermercado
12/09/2022 11:39 - América Latina tem feira de negócios focada no setor do pescado
09/09/2022 12:00 - Bacalhau da Noruega, uma opção saudável para uma alimentação equilibrada
01/09/2022 12:20 - Semana do Pescado incentiva temporada de consumo no segundo semestre
22/08/2022 16:28 - Confirmada para setembro a 19ª Semana do Pescado
10/08/2022 11:46 - Bacalhau da Noruega – saúde e sabor em um alimento 100% natural
27/06/2022 10:15 - Por que você deve aumentar os estoques de carne de porco na sua loja?
20/06/2022 11:29 - Vem aí o plant-based em pó