Carnes / Peixes
19/01/2012 08:46 - Exportação de gado vivo cai, mas cenário é bom
As exportações de gado vivo não repetiram, em 2011, o bom desempenho de 2010. Após terem enviado 655 mil animais para fora do país em 2010, os exportadores de gado em pé venderam apenas 405 mil no ano passado.
Culpa da Venezuela, principal mercado do Brasil. O dólar especial para a compra de alimentos subiu no país vizinho, tornando as importações mais caras.
Além disso, a Venezuela elevou as compras de gado de outros países para estreitar ainda mais o relacionamento comercial na América Latina.
Após compra de 625 mil cabeças de gado do Brasil em 2010, os venezuelanos compraram somente 319 mil no ano passado.
O cenário para 2012 será de melhora, segundo Gastão Carvalho Filho, diretor da Boi Branco, uma das principais exportadoras de gado em pé do país.
Carvalho Filho prevê esse cenário melhor porque as eleições venezuelanas deste ano vão impulsionar as compras. Além disso, o Brasil está descobrindo novos mercados e ampliando o leque de exportações, que inclui inclusive vacas leiteiras, segundo ele.
O Egito, depois dos problemas internos vividos pelo país, será mais um destino das vendas brasileiras, devido a acordo acertado entre os ministérios de Agricultura brasileiro e egípcio.
Carvalho Filho acredita que esse será um bom local para exportações, apesar de o gado brasileiro disputar mercado com o europeu, atualmente com grande presença nas importações egípcias.
O exportador confia também no mercado de exportação de vacas leiteiras. A Boi Branco e a Bubras vão colocar 9.000 vacas girolando e 4.500 búfalas no mercado externo neste ano.
As exportações de gado em pé são um nicho de mercado e importantes porque garantem maior equilíbrio de preços e, consequentemente, mais renda para os produtores, diz ele.
Com renda, o pecuarista busca produtividade e maior conservação ambiental de suas propriedades, afirma o diretor da Boi Branco.
Na liderança:
A Brasil Foods liderou as exportações brasileiras no setor de carnes no ano passado, atingindo US$ 4,95 bilhões, 12% mais do que em 2010.
Segundo posto:
O grupo Marfrig (Seara, Marfrig e Mabella) obteve o segundo lugar, com US$ 2,85 bilhões. O JBS veio a seguir, com US$ 2,55 bilhões, seguido do Minerva (US$ 1,04 bilhão).
Veículo: Folha de S.Paulo
Veja mais >>>
18/08/2023 11:21 - Consumo de pescado cresce 65% no Brasil desde 200402/06/2023 10:38 - Os maiores fornecedores de pescados reunidos em um único local
11/05/2023 16:57 - Amplie a variedade de peixaria no seu supermercado
10/03/2023 10:57 - O autêntico Noruega – sabor premium único e alto rendimento
12/12/2022 11:31 - Produção de proteína animal cresce no 3º trimestre
23/11/2022 11:33 - Bacalhau da Noruega, a melhor receita para o fim de ano
17/10/2022 11:15 - Consumo aquecido de tilápia agrega valor aos mercados nacional e internacional
03/10/2022 17:00 - Um oceano de produtos para o seu supermercado
12/09/2022 11:39 - América Latina tem feira de negócios focada no setor do pescado
09/09/2022 12:00 - Bacalhau da Noruega, uma opção saudável para uma alimentação equilibrada
01/09/2022 12:20 - Semana do Pescado incentiva temporada de consumo no segundo semestre
22/08/2022 16:28 - Confirmada para setembro a 19ª Semana do Pescado
10/08/2022 11:46 - Bacalhau da Noruega – saúde e sabor em um alimento 100% natural
27/06/2022 10:15 - Por que você deve aumentar os estoques de carne de porco na sua loja?
20/06/2022 11:29 - Vem aí o plant-based em pó