Carnes / Peixes
24/06/2011 08:24 - Indústria investe no nicho de pescados
Potencial de consumo no país atrai grupos diversificados para mercado.
De olho no potencial do consumo de pescados no país, em expansão, a indústria investe para aumentar sua capacidade e ampliar o portfólio de produtos. O baixo volume per capita e o aumento da renda estimulam, inclusive, a entrada de novas empresas no setor.
O caso da M.Cassab, grupo com 15 áreas de negócios - da indústria química à distribuição do brinquedo Lego no país -, que escolheu o setor de pescados para estrear na indústria alimentícia.
A empresa vai investir R$ 15 milhões na produção verticalizada de tilápia no interior de São Paulo. Tanques de criação estão sendo construídos no município de Rifaina com capacidade mensal de produção de 400 toneladas.
Todo o volume será processado em um frigorífico da M.Cassab, com capacidade para 20 toneladas de peixe por dia e início de operação previsto para 2012.
Na primeira fase, a M.Cassab venderá filés de tilápias frescos e congelados. Até 2015, a empresa pretende fabricar pratos prontos.
"Nos últimos dois anos, o consumo per capita de pescados subiu 25%. O crescimento do mercado interno foi a principal razão do nosso investimento na área", diz o diretor comercial da M.Cassab Foods, Silvio Coelho.
Apesar do crescimento recente, o brasileiro consome apenas nove quilos de peixe por ano, abaixo dos 12 quilos anuais recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
A Gomes da Costa investirá R$ 30 milhões para ampliar entre 25% e 30% a capacidade de produção de sua fábrica em Itajaí (SC).
E, para chamar a atenção do consumidor, instalou em uma rede de academias de São Paulo uma máquina de vendas - semelhante às de refrigerantes - de sua linha de saladas de atum, por R$ 4.
Diferencial - Para estimular o consumo e até desenvolver o paladar dos brasileiros, produtos de maior valor agregado ganham espaço. A Crusoe Foods, dona da marca Robinson Crusoe, vai importar do Chile dez contêineres de peixes como atum, polvo, lula e mexilhão. Os US$ 2 milhões em pescados começam a chegar em julho.
"A ideia é construir uma imagem diferenciada da marca com esses produtos", diz Sidnei Rosa, diretor-geral da Robinson Crusoe, ligada ao grupo espanhol Jealsea, que chegou ao país em 2010 e já investiu R$ 15 milhões.
A busca pela diversificação também levou a Camil Alimentos a entrar no setor, com a compra da Femepe Indústria e Comércio de Pescados, produtora das conservas Navegantes e Pescador, por um valor não divulgado. (FP)
Veículo: Diário do Comércio - MG
Veja mais >>>
18/08/2023 11:21 - Consumo de pescado cresce 65% no Brasil desde 200402/06/2023 10:38 - Os maiores fornecedores de pescados reunidos em um único local
11/05/2023 16:57 - Amplie a variedade de peixaria no seu supermercado
10/03/2023 10:57 - O autêntico Noruega – sabor premium único e alto rendimento
12/12/2022 11:31 - Produção de proteína animal cresce no 3º trimestre
23/11/2022 11:33 - Bacalhau da Noruega, a melhor receita para o fim de ano
17/10/2022 11:15 - Consumo aquecido de tilápia agrega valor aos mercados nacional e internacional
03/10/2022 17:00 - Um oceano de produtos para o seu supermercado
12/09/2022 11:39 - América Latina tem feira de negócios focada no setor do pescado
09/09/2022 12:00 - Bacalhau da Noruega, uma opção saudável para uma alimentação equilibrada
01/09/2022 12:20 - Semana do Pescado incentiva temporada de consumo no segundo semestre
22/08/2022 16:28 - Confirmada para setembro a 19ª Semana do Pescado
10/08/2022 11:46 - Bacalhau da Noruega – saúde e sabor em um alimento 100% natural
27/06/2022 10:15 - Por que você deve aumentar os estoques de carne de porco na sua loja?
20/06/2022 11:29 - Vem aí o plant-based em pó