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11/08/2010 11:53 - Carne bovina valorizada puxa cotação e consumo de frango

Com as recentes altas nos preços da carne bovina, o frango ganha mais espaço no mercado. Segundo Alex Santos Lopes da Silva, analista da Scot Consultoria, a sinalização de recuperação da avicultura ocorreu na primeira semana de agosto, quando as cotações da carne de frango abatido avançaram 11%, depois de um recuo de 13% registrado na segunda quinzena de julho. De lá para cá, de acordo com o analista, o valor do quilo do frango passou de R$ 2,25 para R$ 2,50.

 

Para Silva, as cotações da ave devem seguir em alta, mesmo com as ofertas aquecidas. "O excesso de oferta tem segurado os preços, mas quando a carne dianteira do boi valoriza, o frango - seu concorrente direto - segue o mesmo caminho", diz.

 

O analista considera, ainda, que a cotação estável - em R$ 1,60 do frango vivo ao produtor, há um mês, em São Paulo - também pode mudar. "A tendência é de avanço, mas a lei da oferta e procura é que definirá o mercado", diz.

 

De acordo com o mercado, o produtor mineiro já teria recebido no início deste mês reajuste de R$ 0,10 por quilo de frango vivo.

 

Segundo o analista, a cada 1% da renda do brasileiro, 0,5% vai para a carne bovina. "O consumidor vê a carne bovina mais cara e migra para o frango", diz.

 

Estudo da Scot Consultoria mostra que a carne dianteira bovina acumulou um avanço médio de 1,5% na última semana.

 

De acordo com levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), do fim de julho até a primeira semana deste mês, o preço do frango congelado no atacado, em São Paulo, avançou 5%, o maior valor desde fevereiro de 2010. A cotação fechou a primeira semana do mês a R$ 2,75 o quilo.

 

Estimativa da União Brasileira de Avicultura (Ubabef) aponta a produção brasileira de carne de frango em 11,5 milhões de toneladas em 2010 - aumento de 3% se comparado ao volume em 2009. "Se conquistarmos mais mercado, em 2011 devemos ultrapassar esse índice de crescimento", diz Francisco Turra, presidente executivo da Ubabef.

 

O cenário positivo para a avicultura nacional se estende ainda às exportações. Segundo Silva, a recuperação da economia nos países em desenvolvimento tem favorecido o comércio internacional de carne de frango.

 

Dados do Cepea apontam que no mês passado foram embarcadas 324,1 mil toneladas de frango in natura, volume 5,5% maior se comparado a junho.

 

Para Turra, que se reúne amanhã com membros do governo federal para negociar abertura de novos mercados internacionais, os embarques da carne do Brasil para países asiáticos e africanos têm avançado positivamente. "Esses destinos vem crescendo bastante e ainda temos fortes chances de exportar para a Indonésia, Malásia, Paquistão e Índia"

 

O mercado indiano, de acordo com Turra, é o mais promissor, no entanto, questões tarifárias não permitem negociações. "A Índia é um mercado fantasticamente grande", afirma.

 

Segundo Turra, tanto o volume exportado este ano quanto a receita mostram que o setor caminha para recuperar as perdas que vieram com a crise econômica mundial em 2009. "O volume cresceu 1,9% e a receita 16% no primeiro semestre", diz. Em 2009, de acordo com o presidente da Ubabef, o setor registrou queda de 19% na receita.

 

Para Turra, o aumento nas exportações brasileiras para a Venezuela não deve ser levado em consideração para avanço do setor. "A Venezuela é mercado de eleições. Sempre foi forte comprador neste período. Não representa venda estável para 2011."

 

Valorização bovina

 

Como o DCI publicou no fim de julho, a valorização da carne bovina se deve a escassez de animal para abate. Além de faltar atualmente bovinos para a indústria, o volume de gado confinado no País e os estoques de animais, acima de 36 meses em Mato Grosso, segue em queda. Segundo Luciano Vacari, superintendente da Associação de Criadores de Mato Grosso (Acrimat), o setor pode não conseguir suprir avanço de demanda. Com isso, segundo Silva, os preços do boi se fortaleceram. O mercado acreditava na retenção de boi pelo pecuarista para forçar preço. Com o inverno, a teoria não se concretizou.

 


Veículo: DCI

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