Notícias do setor
Economia
Jurídico
Tecnologia
Carnes / Peixes
Bebidas
Notícias Abras
Geral
Redes de Supermercados
Sustentabilidade
Estaduais
 



Você está em:
  • Notícias do setor »
  • Bebidas

Notícias do setor - Clipping dos principais jornais e revistas do Brasil

RSS Bebidas

28/06/2018 11:31 - Bebidas não alcoólicas têm tendência de nova retração

 

Com a economia desacelerando e a queda do consumo de refrigerantes, responsável pela maior fatia do mercado de bebidas não alcoólicas, o setor pode enfrentar uma nova retração em 2018.

“O mercado está encolhendo devido à preocupação com a qualidade de vida. As bebidas açucaradas estão perdendo espaço e as vendas de suco, chá e outras opções mais saudáveis ainda são pequenas, não ocupando essa lacuna. O refrigerante tem a maior proporção, até por ser mais barato”, explica o analista contábil da fabricante Refrix, Vitor Pucineli.

 

De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas (Abir), desde 2014 o consumo per capita de refrigerantes vem diminuindo no Brasil: há quatro anos, era de 80,6 litros por habitante por ano. Já em 2016 foi de 70 litros. Os dados de 2017 ainda não foram consolidados, mas a consultoria Euromonitor projeta nova retração no mercado, com a produção nacional caindo de 16,571 bilhões de litros, em 2012, para 13,274 bilhões no ano passado. Para o presidente da Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil (Afrebras), Fernando Rodrigues de Bairros, a conjuntura econômica também está atrapalhando o setor. “A crise atinge a todos e agrava ainda mais em um mercado que já tinha problemas. Os custos estão aumentando, fábricas fechando e a perspectiva é de queda.”

 

Nesta quarta-feira (27), a fabricante de refrigerantes Dolly entrou com pedido de recuperação judicial. A companhia declarou em comunicado que não está conseguindo pagar suas obrigações.

 

Bairros acredita que uma saída para o setor é investir em desenvolvimento de refrigerantes sem açúcar. “É uma possibilidade, com o açucar sendo visto como vilão, é preciso buscar inovações que mantenham o sabor original da bebida depois de retirar o ingrediente, para não causar rejeição do consumidor.”

 

A Refrix, empresa com planta em Tietê (SP), projeta crescimento para este ano apostando na terceirização da produção por outras marcas. “Enquanto o setor de refrigerante está reportando queda de 5% a 6%, nós crescemos 15%. Sustentamos isso prestando serviços, como por exemplo, uma fabricante que tem bebida em embalagem pet, mas não em lata. A empresa não vai investir em uma linha nova, terceiriza com a Refrix, reduzindo custos”, explana Pucineli. A companhia prevê ampliar a produção em pelos menos 25% em 2018.

 

Matéria-prima e tributação

 

A Bioleve, produtora de água mineral e bebidas não alcoólicas com sede em Lindóia (SP), avalia que o desempenho da empresa no início do ano foi menor que o esperado. “Havíamos previsto um crescimento de 5%, mas isso não ocorreu, tivemos um verão muito úmido. Esperamos compensar agora com um inverno mais seco, que melhora a demanda da baixa temporada”, afirma o presidente da Bioleve, Flávio Aragão dos Santos.

 

O executivo revela que uma das preocupações atuais do setor é o impacto cambial nas matérias-primas. “A desvalorização do real frente ao dólar causou um aumento da ordem de 25% na resina utilizada nas garrafas pet. Também afeta os insumos que são importados nas linhas de sucos, refrigerantes e isotônicos. E com a situação econômica atual, é muito difícil repassar o aumento de custos para o consumidor.”

 

Em consequência da desoneração do diesel, o governo reduziu a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de concentrados de refrigerantes na Zona Franca de Manaus de 20% para 4%. A Abir, entidade que tem entre suas associadas as maiores empresas do setor, criticou a decisão, declarando por meio de nota que “nada justifica a ausência de diálogo com o setor. A mudança brusca do regime tributário de compensações fiscais ameaça os investimentos e a própria operação de diversas indústrias.”

 

Já a Afrebras, associação que reúne fabricantes locais, comemorou a medida. “Era uma diferença concorrencial. Porque as empresas pequenas recolhem o imposto e as grandes não? Essa alteração é boa para sociedade, consumidores e setor. Agora, concorremos de forma mais justa”, afirma Bairros.

 

Fonte: DCI

 

Enviar para um amigo
Envie para um amigo
[x]
Seu nome:
E-mail:
Nome do amigo:
E-mail do amigo:
Comentário
 

 

Veja mais >>>

06/02/2024 12:05 - Carnaval aquece as vendas de bebidas nos supermercados
05/02/2024 17:31 - Carnaval aquece as vendas de bebidas nos supermercados
05/02/2024 17:19 - Consumo do café no Brasil registra um aumento de 1,64% em 2023
10/01/2024 17:45 - Empresa do ramo lácteo anuncia novo presidente
13/10/2023 10:28 - Supermercadista: você é corresponsável pelo café que vende!
30/08/2023 17:19 - Reservado Concha Y Toro inova e lança sua linha suave
30/08/2023 17:16 - Empresa mobiliza mais de 10 estados em programa de voluntariado
24/08/2023 16:34 - Cervejaria abre vagas para mulheres na área de empilhadeiras
11/08/2023 16:22 - Demanda por cerveja sem álcool faz cervejaria ampliar fábrica
07/08/2023 16:53 - Hoje é Dia da Cerveja! Empresa produtora anuncia novidade
03/08/2023 16:57 - Start up começa a fornecer vinhos para supermercados
19/07/2023 10:47 - The Coca-Cola Company anuncia nova presidente para América Latina
05/06/2023 15:33 - Grupo Heineken lança programa para neutralizar emissões de carbono até 2040
05/06/2023 15:25 - Pérgola comemora 9 anos consecutivos como o vinho mais vendido no Brasil
02/06/2023 10:20 - Vinícola reduz 99% dos herbicidas em seus vinhedos

Veja mais >>>