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03/02/2012 10:51 - Leite maltado vende mais do que Pepsi na Índia

O produto mais vendido da GlaxoSmithKline na Índia não é um medicamento para o tratamento da asma ou do câncer. É um leite maltado chamado Horlincks. A marca é a bebida embalada mais vendida na Índia depois da água mineral e vende mais que o dobro que a Pepsi.

A Glaxo, o maior laboratório farmacêutico britânico, está tentando reproduzir esse sucesso com outros produtos de consumo nos mercados emergentes, entre os quais a China, enquanto se afasta da área das marcas de medicamentos de comercialização livre vendidos, principalmente, nos Estados Unidos. "Tentamos aproveitar o Horlicks em uma estratégia de megamarca", diz Zubair Ahmed, que comanda a GlaxoSmithKline Consumer Healthcare na Índia.

O Horlicks, produzido há 138 anos, se tornou parte da linha da Glaxo quando a área de medicamentos se fundiu com a SmithKline, em 2000. O produto é feito com malte de cevada e leite de búfala (que é mais rico do que o leite de vaca e mais prontamente disponível em algumas regiões da Índia) e comercializado, principalmente, para consumo infantil. Nos últimos anos, a subsidiária indiana da Glaxo tomou providências para aproveitar a imagem nutricional do Horlicks por meio de uma série de extensões da marca como, por exemplo, cereais matinais, biscoitos e uma bebida batizada como Mother's Horlicks, formulada especialmente para as gestantes. A empresa pretende, além disso, lançar versões prontas para consumir e uma linha de salgadinhos saudáveis nos próximos anos, segundo informou Ahmed.

Os esforços da Glaxo para se expandir a partir da marca Horlicks são parte de uma investida mais ampla de ingresso no segmento de produtos de consumo que a empresa está empreendendo em áreas como Índia, China e América Latina. Os mercados emergentes se tornaram cada vez mais importantes para a estratégia do laboratório britânico, em um momento que a crise da dívida da União Europeia exerce pressão para baixo sobre os preços dos produtos farmacêuticos. Embora envolvam margens menores, os produtos de consumo proporcionam um crescimento persistente da receita. Além de eliminar preocupações com patente que expiram.

"A área de saúde ao consumidor é um grande motivo a mais para comprar Glaxo", diz Rajesh Varma, cogestor de US$ 6,5 bilhões na administradora de investimentos DNCA Finance, sediada em Paris. "Obtém-se um crescimento da receita estável, que não despenca de uma hora para a outra."

A Glaxo gasta menos de 4% de suas vendas em pesquisa e desenvolvimento na divisão de produtos de consumo, comparativamente aos 15% despendidos no caso dos medicamentos comercializados com receita médica, explica Navid Malik, analista da Cenkos Securities de Londres.

Outras empresas farmacêuticas que consolidaram suas divisões de produtos de consumo são a Bayer, fabricante da Aspirina, das vitaminas One a Day e do antiácido Alka-Seltzer, e a Novartis, que concluiu a aquisição da empresa de produtos oftalmológicos Alcon em 2011.

Em 2010, o Horlick vendeu na Índia quase o dobro que o popular refrigerante Thums Up, da Coca-Cola, e gerou 50% mais receita no ano passado que o Tata Tea, da Tata Global Beverages, segundo a empresa de pesquisa e análise de mercado Euromonitor International.

As altas taxas de desnutrição observadas na numerosa população infantil indiana vão continuar a puxar as vendas de produtos da área nutricional, diz Ahmed. O Horlicks, juntamente com outros produtos de consumo como a pasta de dente Sensodyne e o antiácido Eno, puxaram um aumento de 19% nas vendas de produtos não farmacêuticos da Glaxo na Índia no ano passado, com uma alta de mesmas proporções do lucro operacional, diz Ahmed.

A empresa pretende gastar até € 40 milhões (US$ 62 milhões) na ampliação da capacidade de produção de suas três unidades de produção do Horlicks no país. As vendas da Glaxo de produtos de consumo da área de saúde totalizaram cerca de 350 milhões de libras esterlinas na Índia, ou 9% das vendas mundiais da divisão, no período de nove meses encerrado em setembro. As vendas mundiais, incluindo produtos farmacêuticos, totalizaram 20,4 bilhões de libras esterlinas no período.

Na China, as vendas de produtos de consumo da área de saúde da Glaxo cresceram mais de 10% nos nove primeiros meses do ano passado, influenciadas pelo lançamento de sua bebida isotônica Lucozade, em 2010. "A Glaxo registra um sólido crescimento nos mercados emergentes e não há motivo para isso não continuar", diz Varma.


Veículo: Valor Econômico

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