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06/10/2011 10:44 - Guaraná Antarctica atinge recorde aos 90 anos

Marca atinge melhor participação de mercado dos últimos 12 anos em um momento de retração da categoria de refrigerantes


Tradicional marca brasileira de refrigerantes, o Guaraná Antarctica comemora 90 anos de atuação atingindo a sua maior participação de mercado neste século com 9% do segmento. O feito, divulgado pela própria Ambev, detentora do produto, ganha relevância pelo momento da categoria de carbonatados, que vem obtendo baixos índices de crescimento enquanto a divisão de bebidas não-alcoólicas como um todo está entre as que mais crescem atualmente dentro da área de consumo.

Entre os motivos que levaram o Guaraná Antarctica ao bom momento de vendas, estão as inovações realizadas pela companhia nos últimos anos. Desde 2007, foram seis novidades que reforçaram a linha de produtos junto aos consumidores entre novos sabores e variações de embalagens. Hoje, a bebida pode ser consumida por meio de dez tipos de embalagens que variam de 237 ml a 3,3 litros entre lata e garrafas de vidro e PET.

“A marca passa por um momento muito positivo no mercado. Há 12 anos que não atingíamos essa participação no segmento e isso deve-se às inovações que foram feitas para a linha”, afirma Sérgio Esteves, gerente de marketing da Ambev para a Guaraná Antarctica.

Tendo como base a projeção para 2011 realizada pela consultoria Euromonitor para o mercado de refrigerantes, o patamar de 9% de participação alcançado pela marca no último mês de agosto corresponderá ao final deste ano a 1,5 bilhão de litros comercializados, movimentando um total de R$ 3,8 bilhões. Já na categoria de carbonatados à base de guaraná, a Ambev divulga uma participação de 43%.

Caminho inverso

O bom resultado obtido pela marca vai na contramão do mercado de refrigerantes no país, que foi o segmento com o segundo pior desempenho nos primeiros meses deste ano entre oito categorias de bebidas não-alcoólicas. Em levantamento realizado pela consultoria Nielsen comparando os quatro primeiros meses de 2011 com o mesmo período de 2010, a categoria refrigerante sofreu queda de -1,2%, enquanto água mineral e suco de frutas pronto para consumo lideraram com crescimentos de 26,8% e 21,1%, respectivamente.

“Conseguimos crescer mesmo com o mercado de refrigerantes em retração”, aponta Esteves. Na avaliação de Bernardo Canella, analista de mercado da Nielsen, a queda deve-se ao impacto nos preços do segmento. “Neste ano o imposto para a categoria atingiu muito as embalagens de dois litros, que é a principal desse mercado”, avalia.

As vendas alcançadas por Guaraná Antarctica devem-se principalmente à distribuição para mais de um milhão de pontos de venda que a Ambev alcança em todo o país. Segundo o gerente da companhia, esse número de estabelecimentos se mantém estável há alguns anos, mas a empresa tem se esforçado para ampliar esse número. “O desafio para nós é atingir os estabelecimentos de menor porte e temos trabalhado para chegar até eles”, diz Esteves. “


Fabricante visa expansão na América Latina

Há 15 anos sendo comercializado fora do Brasil, o Guaraná Antarctica é produzido hoje em Portugal e no Japão por meio de parceiros da Ambev, sendo distribuído em toda a Europa e nos principais países asiáticos, como China, Coreia e no próprio mercado japonês. Além deste, a companhia abastece os Estados Unidos com a exportação das unidades brasileiras da marca.

A venda do produto no mercado externo ganhou força após as fusões realizadas pela Ambev com empresas do mercado internacional de bebidas, como a belga Interbrew e a americana Anheuser-Busch, negociações que deram origem à gigante AB Inbev, a maior companhia do segmentoem todo o mundo. Entretanto, a marca atua de forma tímida na América Latina, região que a empresa brasileira pretende explorar melhor no futuro. “Sempre tivemos a expectativa de aumentar as vendas no exterior e o mercado latinoamericano se manteve no nosso radar”, afirma Sérgio Esteves, gerente da Ambev para a Guaraná Antarctica. “Mas para entrar em um novo mercado, tem de pensar no longo prazo para não correr riscos”, comenta Esteves, sem citar uma projeção para realizar a ofensiva da marca em outros países.

Companhia mantém produção de Guaraná Antarctica em Portugal e no Japão por intermédio de empresas parceiras da Ambev


Veículo: Brasil Econômico

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