Bebidas
17/03/2011 16:18 - Fabricantes tentam negociar hoje condições de elevação de tributos
Representantes do setor de bebidas esperam ser recebidos hoje pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, em Brasília, para negociar as condições de elevação na carga tributária do setor. A Receita Federal quer atualizar a tabela de preços sobre as quais incidem os tributos federais e fazer ajustes na forma de cobrança do PIS/Cofins e do IPI. No setor, a avaliação é que a correção da tabela combinada com a elevação efetiva de alíquotas dificultará a atividade dos médios e pequenos fabricantes.
Ontem, técnicos da Receita Federal em Brasília passaram o dia em negociação com representantes do setor, em preparação para a reunião prevista para hoje. Parte dos empresários considera que os termos da elevação da carga podem ser definidos hoje.
Um dos tópicos da negociação é a correção da tabela de preços de bebidas alcoólicas, refrigerantes e águas sobre a qual incidem os tributos. Essa tabela é de 2008 e não foi alterada em 2009 e 2010 em função do impacto da crise financeira global no país e sobre o setor. Em reuniões realizadas anteriormente, a Receita Federal avisou aos fabricantes que a tabela terá que ser atualizada considerando os preços em vigor em 2011. Os fabricantes inicialmente concordam com esse reajuste.
O ponto sobre o qual não há consenso refere-se aos ajustes que o Fisco quer fazer à carga. Como a incidência dos tributos é sobre preço, marcas e embalagens, uma das propostas da Receita é alterar o "multiplicador" dos tributos sobre embalagens, elevando os percentuais em vigor.
No setor, as indicações preliminares é que o ajuste proposto pelo governo, que combina reajuste da tabela e elevação de impostos, ampliará a carga do setor em 8% e os fabricantes tentam encontrar um meio termo para evitar esse acréscimo.
Alguns fabricantes alegam que a correção da tabela de preços e o ajuste do nível da carga tributária deverá dificultar a atividade das médias e pequenas indústrias, que não têm escala de produção, capacidade de distribuição e poder de marketing das grandes indústrias.
Considerando tributos federais e o ICMS, os fabricantes de bebidas calculam a carga tributária total em 45%. Desse percentual, os médios e pequenos fabricantes alegam que recolhem uma carga efetiva de 36%, enquanto os grandes fabricantes pagam 15%.
O setor de bebidas figura no ranking dos 10 maiores arrecadadores de tributos federais, juntamente com os fabricantes de veículos, as empresas de telefonia fixa e móvel e o setor de combustíveis.
Veículo: Valor Econômico

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