A maior rede de Minas Gerais e a oitava do país tem Pedro Lourenço à frente de 137 supermercados
Fé. Devoto de Nossa Senhora Aparecida, o fundador do Supermercados BH, Pedro Lourenço, terá um complexo em Nova Lima e loja em Barbacena

Carismático, Pedro Lourenço, 59, fundador do Supermercados BH – maior rede de Minas Gerais pelo segundo ano consecutivo – é saudado pelos motoristas da frota de caminhões da empresa com um tom de admiração. Também, o empresário vendeu a caminhonete que tinha para abrir uma loja; e ele queria ter apenas uma pequena. “Eu vendi uma caminhonete D-20 e comprei outra financiada e fui começando assim o negócio”, conta. Mas isso foi na década de 90. Agora, já são 137 lojas e um faturamento de R$ 3,4 bilhões em 2014 com previsão de crescimento de 15% neste ano.


Ex-vendedor de café e supervisor de atacado, Lourenço parece não ter limites para o tamanho da rede. Com presença em 33 cidades mineiras, sendo 80% delas na Grande BH, nos próximos três anos vai abrir mais 29 Supermercados BH num investimento de R$ 40 milhões. Assim, serão gerados mais 1.200 empregos diretos que vão se unir à massa dos atuais 13 mil empregados.

“Somente neste ano serão abertas dez lojas, já começamos com uma em Carandaí, e vamos inaugurar mais nove”, informa. Planos para desenvolver a marca além das fronteiras de Minas Gerais não existe no Supermercados BH. “Aqui tem muito espaço para crescer, então, ideia de sair do Estado, é nenhuma. A prioridade é Minas Gerais”, afirma Lourenço.

Construções. A expansão da empresa também passa pela construção de um novo centro de distribuição. Em Contagem, sede do Supermercados BH, já existem dois centros – um de linha seca, e outro de perecíveis. “E estamos construindo um terceiro centro de distribuição que vai ficar pronto até novembro deste ano”, calcula.

Somente no galpão desse terceiro centro de distribuição serão investidos outros R$ 15 milhões. Ele será feito também para armazenar produtos da linha seca e terá capacidade de 10 mil m². “Com ele, vamos passar para uma capacidade total de 22 mil m². Aí, dá para sustentar a rede por mais uns cinco a dez anos pela frente”, calcula Lourenço.

Num dos galpões de Contagem ficam armazenados 14 mil itens (produtos) diferentes. “E nós vamos dobrar essa capacidade. Aqui, temos um giro de 22 dias”, explica o empresário.

Enquanto Lourenço detalha os números da empresa, do lado direito de sua cadeira está exposta uma grande tela no computador com um sistema que identifica a todo momento os produtos mais vendidos e a meta de vendas, por exemplo.

Num clique, Lourenço mostra dados da loja com o melhor resultado, situada na av. Américo Vespúcio, em Belo Horizonte – são R$ 5 milhões por mês. Quando Lourenço comprou o terreno para essa unidade, perguntaram a ele como iria vender ao lado de um cemitério. “E hoje, é a que mais vende”, comemora.

Numa sala povoada de ícones de paixões como réplicas de bois da raça Girolando, Lourenço conta ainda que, no primeiro mês de funcionamento da primeira loja de sua vida, no bairro São Benedito, em Santa Luzia, ele vendeu R$ 60 mil. “Eu tinha vontade de ter uma loja para mim”. E com essa simplicidade, ele quer mais.

Marca Iveco
Caminhões: O Supermercados BH tem uma frota de 108 caminhões e 45 caminhões terceirizados

Aquisição: Foram comprados  dez caminhões Iveco Tector Attack, e a intenção é adquirir mais 40 unidades

Motivo: Para o presidente do Supermercados BH, Pedro Lourenço, a escolha da marca Iveco foi pela condição mais atrativa e por ser uma marca mais nova. “Da próxima vez, vou dar preferência para a Iveco”



Veículo: Jornal O Tempo - MG