Estaduais
01/08/2016 15:30 - ASMAT consegue suspender 'Lei do produto grátis' em Cuiabá
O Pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), por unanimidade, concedeu liminar que suspende a eficácia da Lei que possibilitava ao consumidor adquirir gratuitamente os produtos que apresentassem preços divergentes na gôndola do apurado pelos caixas, a Lei Municipal 6.060/16, alterada pela Lei 6.071, do mesmo ano. A decisão foi proferida na quinta-feira (28). A decisão atende a uma solicitação da Associação de Supermercados de Mato Grosso (ASMAT).
A ASMAT propôs Ação Direta de Inconstitucionalidade em face à Lei Municipal de autoria do vereador Onofre Junior, alegando afronta à Constituição Federal, bem como à Constituição do Estado de Mato Grosso. A lei possibilitava ao consumidor adquirir gratuitamente até cinco unidades de produtos que apresentassem preços divergentes na gôndola do apurado pelos caixas, no ato da compra. A lei abrangia o comércio de Cuiabá, sem distinção, principalmente supermercados, hipermercados, atacadistas e lojas de departamentos.
Para o advogado responsável pela liminar, Hudson Schmitt, a lei que garante a gratuidade de produtos com preços divergentes extrapola a competência legislativa do município e viola claramente o disposto no Artigo 30, I e II da Constituição Federal, bem como do Artigo 193 da Constituição do Estado de Mato Grosso. "A ASMAT sustentou que a lei é inconstitucional por vício formal e material, pois a matéria disciplinada pela lei é relativa ao direito do comércio e direito do consumidor, e tais matérias competem privativamente a União", explicou Hudson Schmitt.
Também defendendo a ASMAT, o advogado Tarcísio Brun argumenta que a Lei pode causar diminuição em massa do patrimônio dos comerciantes de Cuiabá e, por consequência, um colapso na economia local e a conta... "obrigatoriamente, será repassada ao consumidor final. Por outro lado, haverá um enriquecimento sem causa em favor de certos consumidores, que tratarão a lei impugnada como um bilhete de loteria, ou mesmo um mapa do tesouro", explicou Tarcísio Brun.
A lei foi aprovada pela Câmara Municipal de Vereadores de Cuiabá e sancionada pelo prefeito Mauro Mendes em junho deste ano. Desde então, comerciantes que descumprissem a referida norma, e se negassem a fornecer gratuitamente produtos com preços irregulares, estavam sujeitos a multas e suspensão do alvará de funcionamento por até 30 dias em caso de reincidência. O município e a Câmara de Vereadores de Cuiabá ainda não se manifestaram no processo.
Fonte: Olhar Jurídico/ASMAT
Veja mais >>>
22/11/2024 17:04 - APRAS inaugura sede em Curitiba (PR)22/11/2024 14:19 - Primeira mulher à frente da ACESU, Cláudia Novais foca expansão da entidade
30/10/2024 17:30 - ABRAS em Ação nas Estaduais – Ceará apresenta a colaboração entre a indústria e o varejo
30/10/2024 09:04 - É hoje! ABRAS e ACESU realizam evento estratégico para o setor supermercadista cearense
29/10/2024 09:12 - ACESU celebra conquista de nova sede em Fortaleza (CE)
10/10/2024 10:56 - ABRAS em Ação nas Estaduais – Ceará: colaboração entre o varejo e a indústria
29/08/2024 09:31 - Nova diretoria da APAS toma posse em cerimônia de gala
23/08/2024 14:02 - Expoagas 2024 encerra com R$ 704 milhões em negócios
20/08/2024 14:08 - “Esta será a Expoagas da superação”, diz presidente da AGAS
13/08/2024 08:53 - ABRAS em Ação nas Estaduais – Paraná apresenta a colaboração entre a indústria e o varejo
13/08/2024 09:03 - É hoje! ABRAS em Ação nas Estaduais – Paraná
30/07/2024 17:30 - Colaboração entre varejo e indústria será tema de evento em Curitiba
26/07/2024 14:52 - APAS elege dirigentes para biênio 2024-2026
18/07/2024 14:08 - ABRAS em Ação nas Estaduais – Rio Grande do Norte apresenta a colaboração entre a indústria e o varejo
27/06/2024 08:58 - É Hoje! ABRAS em Ação nas Estaduais – Pernambuco