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Depois da tempestade 10/04/2017 às 00h

O varejo de bens de consumo alcançou, em 2016, sua pior recessão em anos. Até o autosserviço, que resistia, perdeu vendas, contribuindo para os 5,8% de queda do setor em volume. Porém, 2017 deve marcar o início da retomada

 

 

As vendas em volume de bens de consumo industrializados caíram, de forma inédita, pelo segundo ano seguido, em todo o varejo, mas, para o autosserviço, a queda aconteceu, depois de mais de uma década, pela primeira vez. Após expansão pequena, de 0,8%, em 2015, no ano passado, o volume de vendas dos canais de autosserviço, afora o cash & carry, acumulou baixa de 5%. Em todo o varejo, exceção feita ao atacarejo, segundo a Nielsen, a queda foi de 5,8%.

 

Neste ano, a análise dos números gerais do estudo Líderes de Vendas, feita nestas páginas, traz algumas alterações: trata, nos gráficos, por exemplo, de todos os formatos de varejo, não apenas do autosserviço, diferentemente das tabelas que se seguirão, restritas às vendas das categorias no canal autosserviço.

 

O objetivo, ao extrapolar esta análise a outros canais, é mostrar como o setor está inserido neste contexto mais amplo. Até porque, o cash & carry, um formato de autosserviço que não se enquadra na defi nição de supermercado, embora também dispute os mesmos clientes, cresceu, em volume, 11,3% em 2016, enquanto todos os demais formatos e modelos de varejo, como se viu, caíram.

 

“Se acrescentássemos os números do cash & carry aos do varejo, o canal não seria capaz de impedir a queda no volume geral de vendas do setor”, diz a executiva de Contas do Varejo da Nielsen, Lenita Vargas Mattar. 

 

A executiva acrescenta que o atacarejo tem ganhado clientes, até mesmo, entre as classes mais abastadas. A razão é simples: em ano de crise, preço é o atributo mais importante no mercado de consumo. “Nossas pesquisas apontam que, em 2016, as pessoas da classe A/B aumentaram em 22% o gasto médio em lojas de cash & carry.”

 

Ao analisar os diversos canais de varejo, constata-se que as mercearias foram as mais impactadas pela crise, com retração de 8,6% nas vendas. Os supermercados de vizinhança e os convencionais tiveram quedas menos representativas do que a média do varejo: 5,1% e 3,3% respectivamente.

 

Seguindo uma tendência histórica que se acentua na mesma razão em que os atacarejos se consolidam como umcanal altamente popular, os hipermercados tiveram a segunda pior queda entre os canais de varejo em 2016: 7,4%.

 

É interessante observar outra mudança de abordagem na análise deste ano: os formatos de autosserviço passam a ser defi nidos não mais pela quantidade de check-outs, mas pelos nomes que geralmente recebem no mercado. O principal critério para que sejam chamados de loja de vizinhança ou hipermercado, por exemplo, é a sua metragem quadrada.

 

Clique aqui e leia a matéria na íntegra

 

Veículo: Revista SuperHiper edição de março de 2017



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