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Economia e Pesquisa

União para ser competitivo 15/01/2018 às 05h

 


Pesquisa sobre redes e associações de negócios da Abras revela força e ganho de competitividade das pequenas empresas supermercadistas que se unem para enfrentar os desafios do mercado de varejo



Estar preparado para enfrentar a concorrência faz toda a diferença, principalmente quando ela se acirra e o alvo da disputa fica cada vez mais suscetível às investidas dos rivais. Sob esse prisma, o associativismo se fortalece como alternativa para supermercados de pequeno porte não só apenas para obter vantagens ao negociar com fornecedores, mas como um modelo capaz de aprimorar a eficiência, a produtividade e a lucratividade.


É o que mostra a 17ª Pesquisa de Redes e Associações de Negócios, realizada pelo Departamento de Economia e Pesquisa da Abras. Tornar os associados mais competitivos a fim de que consigam disputar de igual para igual a preferência de clientes tem sido a tônica das redes de negócio no Brasil.


Diante do crescimento do atacarejo, do avanço do canal farma e da expansão de lojas de proximidade ligadas a gigantes varejistas, somar esforços para profissionalizar, cada vez mais, a gestão é essencial para seguir na disputa. De acordo com o estudo da Abras, cujos dados se referem a 2016, ainda que, para 71,8% dos ouvidos pela pesquisa, aumentar as vendas continue a ser o principal motivo para associar-se a uma rede, sobreviver frente à concorrência foi o principal ganho obtido, segundo 60,3% dos entrevistados. 


Os supermercados de pequeno porte são os que mais sentem o peso da concorrência. Atualmente, 44,1% das lojas de supermercados que compõem as redes de negócios têm de um a quatro check-outs, 39,3% têm de cinco a dez e 16,6% operam com mais de 11 caixas. Em relação ao perfil dos rivais, a análise de dados revelou que o atacarejo tem sido o modelo que mais penaliza os supermercados de menor porte (34,2%), seguido por supermercado tradicional (30,6%) e hipermercado (15,7%).


Resultados

O faturamento bruto das redes de negócios no Brasil, segundo a pesquisa, somou R$ 39,2 bilhões, avanço de 15,9% em 2016 sobre 2015. Em termos reais, em 2016, o faturamento elevou-se em 6,5%. Quanto ao número de lojas, o aumento foi de 1,3%, de 3.787 unidades para 3.847. Já em relação à área de vendas, houve acréscimo de 3,3%. 


O número de check-outs foi de 19.620 em 2015 para 20.026 em 2016.

Considerados apenas os dados informados pelas 74 centrais de negócios formadas por alianças exclusivamente supermercadistas (sem atacado), o faturamento bruto somou R$ 29,5 bilhões, avanço de 13%. Quanto ao número de lojas, o aumento foi de 3,6%, chegando a 2.449. Já em relação à área de vendas, houve acréscimo de 4,3%. O número de check-outs registrou avanço de 1,8%, indo a 14.489.

 

Por sua vez, quando observadas as informações das 30 maiores centrais exclusivamente supermercadistas da pesquisa, o faturamento bruto alcançou R$ 23,2 bilhões. Quanto ao número de lojas, somaram 1.521 unidades. Já em relação à área de vendas, o montante foi de 1.105 milhão de metros quadrados. O número de check-outs alcançou 10.462.



Veículo: Revista SuperHiper edição Dezembro 2017


Clique aqui e leia a matéria na íntegra

 



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