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Supermercados mineiros garantem que não há risco de desabastecimento 17/03/2020 às 12h

A cada dia, novos casos de coronavírus surgem em todo o país e, com isso, o medo de se repetirem cenas de países como França e Itália, com prateleiras vazias e falta de insumos básicos nos Supermercados com a pandemia, governos locais passaram a orientar as pessoas a estocarem alimentos e produtos de higiene em casa. Mas em Minas Gerais, conforme a Associação Mineira de Supermercados (Amis), não há risco de desabastecimento e a população pode se tranquilizar.

É o que garante o presidente da entidade, Antônio Claret Nametala. “Não percebemos aumento na procura durante o fim de semana e o risco de faltar alimentos é praticamente zero. O único problema que temos percebido nas drogarias e Supermercados é a falta de álcool em gel, que já está sendo resolvido para normalizar a situação e não ter aumento de preços”, explica.

O dirigente afirma ainda que o mercado está abastecido e a recomendação é não estocar produtos. “Neste momento, não vemos necessidade disso. O excesso de procura pode provocar distorções nos preços. O Brasil não corre o risco de ver situações de falta de itens a exemplo de papel higiênico e alimentos básicos, como ocorre lá fora”, alertou. Em muitos países da Europa, o fechamento das fronteiras e restrição de circulação também dificulta a reposição nos estabelecimentos.

A Amis lembra que a aglomeração nas lojas e mercados favorece a proliferação do vírus. “A corrida aos Supermercados não é aconselhável”, frisou Claret.

Ceasa também não sente impacto

Responsável pelo abastecimento de mais de 12 milhões de pessoas no estado, a CeasaMinas informou em nota que “ainda é cedo para falar em algum impacto do coronavírus no mercado”. Segundo a central, os números dos últimos dias mostram que a oferta de produtos está normal.

Temor nas ruas

Mesmo com as recomendações, a diarista Sueli Linhares, de 58 anos, teme um panorama pior. “Já estou pensando em comprar mais alimentos como arroz, feijão e açúcar. Estou com medo de chegar numa situação em que não vamos mais poder sair de casa”, conta.

Com três filhos pequenos e o marido em tratamento com quimioterapia, Cíntia* também vai se precaver. “Estou fazendo estoque. A escola dos meninos já não vai ter aula a partir de quarta-feira. Não vou ficar saindo de casa, já encerrei todas as atividades, tranquei a academia”.

O taxista Luis Gustavo, de 41 anos, vê falta de conscientização das pessoas que reservam comida. “Ninguém próximo a mim falou que vai estocar, mas se falar eu tiro da cabeça de quem fizer”, enfatiza. Essa também é a opinião da serviços gerais Geni de Souza, de 62 anos. “Se todo mundo fizer a sua parte, não vai prejudicar ninguém”, lembra.

São Paulo enfrenta problemas de reposição

Estado que concentra o maior número de contaminados, São Paulo já enfrenta problemas pontuais de reposição devido ao maior número de clientes nas unidades. Porém, segundo a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), não existe possibilidade de desabastecimento. “O setor supermercadista brasileiro opera com normalidade”, completa a entidade em nota.

Bares e restaurantes adotam medidas

Para dar segurança aos frequentadores e evitar a propagação da doença, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (ABRASel) elaborou outras diversas recomendações aos estabelecimentos mineiros. “Vamos seguir as orientações da OMS [Organização Mundial da Saúde), como a determinação de uma distância maior entre as cadeiras e mesas para evitar aglomerações”, explica o presidente da entidade no estado, Ricardo Rodrigues.

Ao contrário do Rio de Janeiro, em que o governador Wilson Witzel quer impor limite de funcionamento aos bares e restaurantes, Rodrigues conta que a medida ainda não é discutida com as autoridades em Minas. “O setor se movimenta com a definição das novas regras para diminuir o contágio. Entendemos que essa pode ser uma medida necessária se houver intensificação do vírus, mesmo com o prejuízo”, finaliza.

Curiosidade

Papel higiênico em tempos de pandemia

Nos países que enfrentam uma grave crise de desabastecimento, o item que sumiu mais rapidamente das gôndolas foi o papel higiênico. No livro ‘A Psicologia de Pandemias’, lançado por Steven Taylor semanas antes do surto de coronavírus na China, o autor Steven Taylor mostra outros produtos que desapareceram dos Supermercados em outras pandemias, como da Gripe Espanhola em 1918.

Para ele, o papel higiênico se tornou um símbolo de segurança, mesmo que não impeça a infecção pelo vírus. Isso devido ao aumento da sensibilidade das pessoas ao que é nojento, conforme o autor.     
 

 

Fonte: O Tempo      



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