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Disparada do dólar encarece produtos nos supermercados 12/06/2019 às 12h

Com o sobe e desce constante da moeda americana, não são só viagens ao exterior e produtos importados que ficam mais caros. Itens básicos, geralmente que mais têm saída no dia a dia dos supermercados, também sofrem muito com o dólar acima, ou bem próximo, dos R$ 4.

 

Levantamento feito pela Apas (Associação Paulista de Supermercados) aponta quais foram os principais artigos que subiram nas gôndolas e impactaram o bolso do consumidor.

 

“Nos últimos 12 meses o consumidor percebeu aumentos em produtos que adquire com frequência, como carnes, pão, macarrão, sabão de roupa líquido, entre outros que possuem matéria prima cotada na moeda americana. Ou também aquele item que o produtor vê mais vantagem em exportar do que em abastecer o mercado interno, já que o lucro em dólar é maior” disse Thiago Berka, economista da Apas.

 

Produtos com maiores aumentos nos últimos 12 meses:

 

Frango (31,65%): alta começou por conta da morte de cerca de 70 milhões de aves durante o período da greve dos caminhoneiros em maio de 2018, uma vez que os insumos para alimentá-las não chegavam às granjas. Aliado a isto, o câmbio ficou mais atrativo para exportação.

 

Pão Francês (10,04%) e Macarrão (12,51%): o Brasil não é autossuficiente na produção da matéria-prima desses produtos, o trigo, e mais da metade do que se consome do produto vem do exterior.

 

Carne Suína (8,51%): a carne suína era uma opção de proteína mais em conta, pois sofreu menos o impacto da alta do dólar. Porém, em 2019 o cenário mudou. Cerca de 35% do rebanho suíno chinês (que é metade do rebanho do mundo) morreu por conta da febre suína africana. Com a moeda americana em alta, os preços ficam mais competitivos para exportar.

 

Carne Bovina (7,68%): com preços comportados ao longo de 2018, inclusive vários meses apresentando deflação, os produtores viram com a alta do dólar uma excelente oportunidade para exportação, melhorando, assim, suas margens e lucros.

 

Sabão de roupa líquido (11,73%) / Desinfetante (10,47%) / Inseticida (11,54%) / Alvejante (9,44%): quanto mais pesado em componentes químicos é um produto de limpeza, maior a provável dependência do dólar, uma vez que o Brasil não é autossuficiente nas matérias-primas para a produção.

 

Fonte: O Vale

 



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