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Em entrevista, Edimilson Verati fala de taxa de juros e perspectivas para 2018 13/12/2017 às 19h

  

Edimilson Verati, presidente da AMAS

 

A redução da burocracia na "captação de recursos nas instituições do mercado financeiro" é hoje um dos fatores preponderantes para o real desenvolvimento dos negócios no País. É o que defende em entrevista sobre a queda na "taxa de juros" o presidente da Associação Sul-Mato-Grossense de Supermercados (AMAS), Edmilson Jonas Verati, como instrumento para alavancar os projetos do empresariado supermercadista, promover e manter o crescimento mais célere das empresas. 

 

Ainda sobre o tema o líder supermercadista explica em que condições os benefícios da queda nos juros chegam aos consumidores; as reformas da Previdência e Tributária; e a expectativa para 2018.



O BC - Banco Central - sinaliza, para fevereiro de 2018, uma nova queda na Selic, que poderá atingir 6,75% ao ano, após confirmar, na quarta-feira (6), a expectativa do mercado com a redução do juro que se encontrava em 7,5% para 7% ao ano, sendo a décima seguida. Abre-se maior oportunidade de investimentos?
Verati: Toda redução de juros incentiva o empresário a investir e reinvestir, sem dúvida alguma, sendo motivo de aplausos. Entretanto, o que trava o crescimento do nosso País não é somente o juro, há uma burocracia muito grande na captação de recursos no mercado financeiro principalmente, sendo mais sentida no âmbito do que o governo subsidia que é o FCO - Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste -, a saber, no nosso caso, é o dinheiro mais barato para nossa região.

 

• O senhor diria então que a burocracia exigida no mercado financeiro é o grande gargalo a ser vencido?
Verati: Sim, o empresário fica quase dois anos à espera do recurso do FCO. Exigem-se muitos documentos e, atendidas as exigências, até anunciar a liberação do dinheiro o interessado já perdeu o interesse. Então, a redução de juros é muito boa, influencia positivamente na tomada de dinheiro no mercado, mas aonde vai encorajar mesmo o empresário a pegar recursos e aplicar no desenvolvimento do seu negócio, ampliando, criando mais empregos é na desburocratização do sistema de crédito.

 

• Esta sequência na redução dos juros é um bom sinal para o próximo ano?
Verati: 
"Esta ação do BC não veio sozinha, está atrelada a outros incentivos que o governo fez, notadamente ter soltado alguns bilhões no mercado incentivando o consumo, através da liberação de Fundo de Garantia, Pis/Pasep etc.... O bom sinal é que a economia se descolou, podemos dizer, definitivamente da política, não sendo atingida por escândalos de corrupção no País. Agora, temos que pensar também na consolidação das reformas anunciadas. Tivemos a Trabalhista e observamos a dificuldade na Previdenciária e, na Tributária, essencialmente importante, não se fala.

 

• Como a queda nos juros impacta o consumidor?
Verati:  
Ao consumidor acredito que não chega diretamente, pois a queda nos juros não reduz custos operacionais da empresa como mão de obra e aluguel. Com isso, entendo que a redução da Selic, está atrelada diretamente ao fluxo de caixa das empresas, encoraja o empresário a tomar recursos mais baratos no mercado, fazer novos investimentos gerando novos empregos ou reformar, ampliar e abrir novas unidades, atingindo assim de forma indireta o consumidor. Mas, demora um pouco, não é imediatamente após o anuncio.

 

• Apesar dos desafios ainda existentes o empresariado supermercadista está confiante em 2018?
Verati: O setor de supermercados está fazendo o seu trabalho: investe, abre mais vagas de trabalho, busca eficiência e melhor produtividade. Acreditamos em um PIB positivo e crescimento interessante para todo setor produtivo em 2018.

 

 

Fonte: Isaias do Patrocínio - Assessoria de Comunicação da AMAS

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